sábado, janeiro 28, 2006

D-TOX

SYLVESTER STALLONE (RAMBO - PROGRAMADO PARA MATAR) já tentou recuperar a carreira em infinitas oportunidades.
Vingou seu irmão no mediano O IMPLACÁVEL, rendeu-se a coadjuvante em PEQUENOS ESPIÕES 3-D, foi piloto de Fórmula Indy na empreitada dirigida por Renny Harlin em ALTA VELOCIDADE e neste D-TOX corre atrás de serial-killer.

O problema é a falta de timming dele e dos outros coadjuvantes como ROBERT PATRICK (O EXTERMINADOR DO FUTURO 2), interpretando com freio de mão puxado e criando diálogos tão horrorosos quanto as frases feitas em RAMBO 3.

O climão de EU SEI O QUE VOCÊS FIZERAM NO VERÃO PASSADO do início até agrada e enxergamos uma luz no fim do túnel para Sly. Mas no decorrer dos intermináveis minutos que estão por vir, JIM GILLESPIE (diretor deste e do suspense estrelado por Jennifer Love Hewitt, citado acima) traça um novelo sem pé nem cabeça, numa ambientação tosca, enterrando e jogando areia no último sopro de esperança do brucutu.

É inacreditável dizer isto mas, até os serial killers dos "produtos teens", como PÂNICO, LENDA URBANA e seus derivados causam maior espanto e expectativa. D-TOX é um entretenimento de quinta categoria, montado na antiga boa forma do ex-astro (que esconde os "quilinhos a mais" numa tonelada de blusas de frio).

NOTA: 4,0
ORÇAMENTO: 55 Milhões de Dólares

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