Porém John Grishman pode dormir sossegado, sua obra está magistralmente repassada às telonas por GARY FLADER (REFÉM DO SILÊNCIO), que montou um timaço de astros competentes, mesclando a juventude de JOHN CUSACK (ADAPTAÇÃO) e RACHEL WEISZ (O JARDINEIRO FIEL), com a experiência dos veteranos DUSTIN HOFFMAN (ENTRANDO NUMA FRIA MAIOR AINDA) e GENE HACKMAN (OS IMPERDOÁVEIS).
Estes últimos aliás, fazem o sangue gelar num embate ferrenho, driblando clichês e entregando-nos um cinismo espontâneo na melhor seqüência em O JÚRI.
Fábrica de armamentos está sendo processada e os jurados começam a ser escolhidos numa seleção rigorosa. Nick Easter e sua namorada, tentarão controlar o veredicto dos outros jurados, usando algumas técnicas de manipulação. Não podemos esmiuçar mais a premissa, para não estragar nenhuma surpresa.
Engana-se quem pensa ser apenas outro "drama de tribunais", FLADER dirige dinamicamente, focando a câmera nas expressões dos atores em cena, aproximando-nos ainda mais dos dramas de cada um.
Obra de imenso valor, vale ser descoberta por todo cinéfilo.
NOTA: 8,5
ORÇAMENTO: 60 Milhões de Dólares
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