STIGMATA

Poderia ser outra cópia da "exorcismo-mania", mas acabou se saindo muito melhor. Com isso conheci e comecei a admirar o trabalho de GABRIEL BYRNE (NAVIO FANTASMA) que interpreta um "padre-cientista" em STIGMATA e já tinha carreira admirável em Hollywood.

Apesar dos (supostos) brasileiros falando castelhano, a produção consegue superar este pequeno erro (por sinal algo que ocorre com certa freqüência), e acerta em cheio ao retratar a vida de Frankie Paige, uma garota descrente (PATRICIA ARQUETTE), que "recebe" os estigmas de Cristo sem saber ao certo o porque daquilo tudo. Então, o padre Andrew Kiernan é chamado para tentar desvendar o mistério.

Com belas cenas e roteiro bem intencionado (mas lotado de deslizes), segura o espectador até o final escabroso e sem nexo.
Com fotografia quase sempre escura e fosca, STIGMATA é suspense regado a pouca originalidade. A interpretação de ARQUETTE tem ares de LINDA BLAIR - com direito a mudança de voz e tudo.

O diretor RUPERT WAINWRIGHT, não havia feito nada de empolgante e é visível o quanto necessita melhorar para entrar no filão de feras da indústria cinematográfica, como Willian Friedklin e outros.
Prefira O EXORCISTA, pois este é exemplo bucólico da falta de originalidade na Terra do Cinema.

NOTA: 6,5
ORÇAMENTO: --