CONTROLE ABSOLUTO

Antes de iniciarmos nossa crítica, queria reclamar e conscientizar:
Você, que leva filho, neto, sobrinho, amigo do filho... enfim, crianças em geral (da faixa etária entre 11 e 17 anos), faça-os sentarem nas salas de cinema e comportarem-se, pois ao lado dele, terá alguém querendo, realmente entreter-se naquele ambiente.
Ficou difícil prestar atenção na tela, quando, um destes pivetes (perdoe-me a grosseria), tagarelou os cem minutos incansavelmente, a duas ou três poltronas da minha.
Educação faz bem em salas de aula, na casa dos avós e, (os senhores podem não acreditar, mas...) nos multiplex também.

Voltando à crítica: É absolutamente visível que, após anos do maior atentado terrorista da história, as feridas nos cidadãos norte-americanos continuam expostas.
Hollywood presencia inúmeras produções que, mesmo inconscientemente resvalam nesta “cartilha”, onde patriotismo, otimismo e heroísmo andam juntos, unidos e vencedores.
D. J. CARUSO (PARANÓIA), confirma nossa tese, nos primeiros instantes da ficção CONTROLE ABSOLUTO.

SHIA LABEOUF (INDIANA JONES E O REINO DA CAVEIRA CRISTAL), carrega tais “pirotecnias” nas costas, demonstrando carisma e bom entendimento com câmeras, já MICHELLE MONAGHAN (MISSÃO IMPOSSÍVEL 3), parece perdida, distribuindo diálogos absurdamente sem naturalidade. BILLY BOB THORNTON (A ÚLTIMA CEIA), preenche algumas lacunas, brindando-nos com cara de poucos amigos e cabelo grisalho.

Acompanhamos início explosivo, numa perseguição otimamente filmada e coreografada, dando indícios de que estamos à frente de um blockbuster diferente, mas fica só na expectativa (principalmente quando descamba para lado dramático).
O roteiro parece ter saído do resumo mal acabado de EU, ROBÔ, lotado de furos e final premeditado.
STEVEN SPIELBERG (MUNIQUE), assina como produtor executivo, este longa morno só valendo pela presença da revelação, LABEOUF.

NOTA: 6,0

ORÇAMENTO: 130 Milhões de Dólares