Sinto um certo incômodo em relação aos documentários nacionais, pois na maioria dos exemplos, vemos um grau tão elevado de romantismo e exaltação em relação ao tema em questão, que ao fim de tudo, o tratamento soa piegas e por vezes irrelevante.
Um dos grandes nomes do gênero no Brasil, Eduardo Coutinho, foi, de certa forma, o mentor da diretora CRISTINA GRUMBACH, que mostrou AS CARTAS PSICOGRAFADAS POR CHICO XAVIER, no último dia 18 de julho, no 3º Festival Paulínia de Cinema.
Um dos pontos positivos é usar uma poltrona vazia (representando a solidão, o vazio e etc.) e ao fundo a narração de uma carta psicografada por Chico Xavier, mas este recurso repete-se inúmeras vezes e irrita o espectador.
Outro achado importante, são as confissões, sempre sinceras e lotadas de emoção, destes pais e mães que, mesmo após 20 ou 30 anos da perda, ainda nutrem um amor incondicional pelos filhos.
Sem empurrar para você nada sobre “acreditar neste tipo de intervenção paranormal”, o que GRUMBACH passa é o quão dura é a perda de um ente e os meios usados para acalentar esta dor. Algumas matriarcas, conseguem ‘acostumar-se’ com a dura realidade (como percebemos na última entrevista), porém outras mantém uma ferida imensa aberta e é neste linear entre tristeza e bom senso que AS CARTAS PSICOGRAFADAS POR CHICO XAVIER mais se apóia.
Um corte final com dez ou quinze minutos a menos, não faria mal a ninguém, mas ao entrar no clima do documentário e deixar-se levar pela emoção lá contida, você, caro espectador e cinéfilo entenderá o porque de toda aquela devoção por Chico Xavier. Tocante e digno de uma boa conferida!
Um dos grandes nomes do gênero no Brasil, Eduardo Coutinho, foi, de certa forma, o mentor da diretora CRISTINA GRUMBACH, que mostrou AS CARTAS PSICOGRAFADAS POR CHICO XAVIER, no último dia 18 de julho, no 3º Festival Paulínia de Cinema.
Um dos pontos positivos é usar uma poltrona vazia (representando a solidão, o vazio e etc.) e ao fundo a narração de uma carta psicografada por Chico Xavier, mas este recurso repete-se inúmeras vezes e irrita o espectador.
Outro achado importante, são as confissões, sempre sinceras e lotadas de emoção, destes pais e mães que, mesmo após 20 ou 30 anos da perda, ainda nutrem um amor incondicional pelos filhos.
Sem empurrar para você nada sobre “acreditar neste tipo de intervenção paranormal”, o que GRUMBACH passa é o quão dura é a perda de um ente e os meios usados para acalentar esta dor. Algumas matriarcas, conseguem ‘acostumar-se’ com a dura realidade (como percebemos na última entrevista), porém outras mantém uma ferida imensa aberta e é neste linear entre tristeza e bom senso que AS CARTAS PSICOGRAFADAS POR CHICO XAVIER mais se apóia.
Um corte final com dez ou quinze minutos a menos, não faria mal a ninguém, mas ao entrar no clima do documentário e deixar-se levar pela emoção lá contida, você, caro espectador e cinéfilo entenderá o porque de toda aquela devoção por Chico Xavier. Tocante e digno de uma boa conferida!
Título Original: As Cartas Psicografadas por Chico Xavier
Ano Lançamento: 2010 (Brasil)
Dir: Cristiana Grumbach
Elenco: Yolanda Cezar, Nyssia Leão de Oliveira, Sonia Muszkat, David Muszkat, Marlene Sarogoça, Thereza de Toledo Santos, Edinah Lodi
ORÇAMENTO: --
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