Interessante como existem filmes que mesmo, após alguns anos só se renovam. É o caso de MAGNÓLIA, que já começa nos mostrando que a vida não é feita de coincidência e cada ato é criado, devido às escolhas de cada um (pois antes de trair, suicidar-se e etc., você sempre terá a opção de não fazê-lo).
Ao escolher um roteiro fora dos padrões, PAUL THOMAS ANDERSON (SANGUE NEGRO) fez um amálgama de pecados e perdões tão crível e potente, que coloca sua obra, como uma das mais contundentes da sétima arte.
Algumas pessoas passam pela Terra e acostumam-se a viverem inertes, sem se preocuparem com problemas alheios aos seus, já outras, mesmo em seu leito de morte, livram-se dos piores pecados... daí o fato de que coincidências, são apenas desculpas toscas, de uma sociedade inerte e ‘zumbificada’.
E, provavelmente por tratar de temas incômodos, MAGNÓLIA foi, por vezes ignorado e tido como um filme ‘confuso’.
Mas, ao contrário. É magnífico e perfeito no seu ‘estudo’ tanto social, como cinematográfico, pois há um cuidado exemplar com a fotografia (a câmera passeia pelos locais mais inusitados), o uso da trilha sonora quase ininterrupta e no ápice, com aquela chuva de sapos, tão metafórica que exalta uma nova vida, um novo recomeço e vai além das citações bíblicas, que podem ser remetidas num primeiro instante.
Acompanhamos aqui, um dia na vida de nove pessoas desconhecidas entre si, mas interligadas por fatos ocorridos nessas 24 horas.
Earl Partridge (JASON ROBARD, de TODOS OS HOMENS DO PRESIDENTE), produtor de TV está com câncer terminal, e é casado com Linda (JULIANE MOORE, de ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA), uma mulher que aceitou tal compromisso, apenas pelo interesse financeiro, mas ao vê-lo em estado vegetativo, descobre amá-lo incondicionalmente. Phil Parma (PHILIP SEYMOUR HOFFMAN, sempre magnífico) é seu enfermeiro, que luta para colocá-lo ao lado do filho Frank Mackey (TOM CRUISE, no melhor papel da carreira), antes da morte iminente.
Jimmy Gator (PHILIP BAKER HALL de ZODÍACO), é apresentador do programa produzido por Earl, também tem câncer e luta para entender-se com a filha viciada em drogas e bebidas, chamada Cláudia (MELORA WALTERS, de OS VIGARISTAS). A garota conhece o policial Jim Kurring (JOHN C. REILLY, de CHICAGO) e vê uma chance para reestruturar sua vida.
Os outros dois personagens são o garoto Stanley Spector (JEREMY BLACKMAN), que pode receber uma bolada em dinheiro, no programa de Gator e Donnie Smith (WILLIAM H. MACY, de FARGO), antigo ‘garoto prodígio’ do mesmo programa, que hoje é um velho amargurado, tentando conquistar um jovem barman.
MAGNÓLIA é o típico filme para se ver, ao menos uma vez no ano, para nos fazer entender como nossas escolhas poderão influenciar outras pessoas.
Salve o cinema, salve PUAL THOMAS ANDERSON, salve os produtores que acreditaram no potencial do projeto e salve as ‘não coincidências’ da vida!
Título Original: Magnolia
Ano Lançamento: 1999 (EUA)
Dir: Paul Thomas Anderson
Elenco: Julianne Moore, William H. Macy, John C. Reilly, Tom Cruise, Philip Baker Hall, Philip Seymour Hoffman, Jason Robards, Alfred Molina
ORÇAMENTO: 37 Milhões de Dólares
Ao escolher um roteiro fora dos padrões, PAUL THOMAS ANDERSON (SANGUE NEGRO) fez um amálgama de pecados e perdões tão crível e potente, que coloca sua obra, como uma das mais contundentes da sétima arte.
Algumas pessoas passam pela Terra e acostumam-se a viverem inertes, sem se preocuparem com problemas alheios aos seus, já outras, mesmo em seu leito de morte, livram-se dos piores pecados... daí o fato de que coincidências, são apenas desculpas toscas, de uma sociedade inerte e ‘zumbificada’.
E, provavelmente por tratar de temas incômodos, MAGNÓLIA foi, por vezes ignorado e tido como um filme ‘confuso’.
Mas, ao contrário. É magnífico e perfeito no seu ‘estudo’ tanto social, como cinematográfico, pois há um cuidado exemplar com a fotografia (a câmera passeia pelos locais mais inusitados), o uso da trilha sonora quase ininterrupta e no ápice, com aquela chuva de sapos, tão metafórica que exalta uma nova vida, um novo recomeço e vai além das citações bíblicas, que podem ser remetidas num primeiro instante.
Acompanhamos aqui, um dia na vida de nove pessoas desconhecidas entre si, mas interligadas por fatos ocorridos nessas 24 horas.
Earl Partridge (JASON ROBARD, de TODOS OS HOMENS DO PRESIDENTE), produtor de TV está com câncer terminal, e é casado com Linda (JULIANE MOORE, de ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA), uma mulher que aceitou tal compromisso, apenas pelo interesse financeiro, mas ao vê-lo em estado vegetativo, descobre amá-lo incondicionalmente. Phil Parma (PHILIP SEYMOUR HOFFMAN, sempre magnífico) é seu enfermeiro, que luta para colocá-lo ao lado do filho Frank Mackey (TOM CRUISE, no melhor papel da carreira), antes da morte iminente.
Jimmy Gator (PHILIP BAKER HALL de ZODÍACO), é apresentador do programa produzido por Earl, também tem câncer e luta para entender-se com a filha viciada em drogas e bebidas, chamada Cláudia (MELORA WALTERS, de OS VIGARISTAS). A garota conhece o policial Jim Kurring (JOHN C. REILLY, de CHICAGO) e vê uma chance para reestruturar sua vida.
Os outros dois personagens são o garoto Stanley Spector (JEREMY BLACKMAN), que pode receber uma bolada em dinheiro, no programa de Gator e Donnie Smith (WILLIAM H. MACY, de FARGO), antigo ‘garoto prodígio’ do mesmo programa, que hoje é um velho amargurado, tentando conquistar um jovem barman.
MAGNÓLIA é o típico filme para se ver, ao menos uma vez no ano, para nos fazer entender como nossas escolhas poderão influenciar outras pessoas.
Salve o cinema, salve PUAL THOMAS ANDERSON, salve os produtores que acreditaram no potencial do projeto e salve as ‘não coincidências’ da vida!
Título Original: Magnolia
Ano Lançamento: 1999 (EUA)
Dir: Paul Thomas Anderson
Elenco: Julianne Moore, William H. Macy, John C. Reilly, Tom Cruise, Philip Baker Hall, Philip Seymour Hoffman, Jason Robards, Alfred Molina
ORÇAMENTO: 37 Milhões de Dólares
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