Existem coisas na nossa vida, que jamais deveríamos mexer novamente, pois o sentimento bom de nostalgia, nos faz lembrar de seriados ou filmes antigos, com uma carga de qualidade muito maior do que realmente é. Lembrem-se por exemplo de Jiraya, Kamen Rider, Magnum, O Elo Perdido e tantos outros, que se forem vistos hoje, não passam da mais absurda e tosca experiência.
Ao ‘contemplar’ as obviedades de HIGHLANDER – O GUERREIRO IMORTAL, isso logo passou pela minha cabeça, pois deveria ter partido para outra e passado longe disso, até porque o filme envelheceu muito mal e tem CHRISTOPHER LAMBERT (RESSURREIÇÃO – RETALHOS DE UM CRIME), no auge da sua canastrice, aliás, Sam Worthington deve ter se inspirado nele, para fazer suas expressões de tristeza em FÚRIA DE TITÃS.
A cena da luta inicial, quando o vilão sai dando cambalhotas é bizarra, a ação é lenta e os golpes são premeditados, a trilha sonora cafonérrima e como qualquer outra produção oitentista, também é lotada de exageros, como na luta entre Kurgan e Juan Sanchez, mas ao menos temos belas locações e as transições entre passado e presente são boas.
Em 1985, na cidade de Nova York, um guerreiro imortal, que sempre lutou contra outros da sua ‘espécie’, terá seu desafio final e supremo. Lutará contra um imortal bárbaro e sanguinário para conquistar a habilidade espiritual, que lhe dará poder quase infinito.
Não tem como assistir HIGHLANDER e não lembrar de Mel Gibson e seu CORAÇÃO VALENTE... principalmente pela ambientação e vestimentas e outro ponto interessante a se comentar é que, do nada, o vilarejo se revolta contra Connor e sai espancando ele...
Facilmente a edição poderia ter sido diminuída em 20 minutos, mas se fosse assim, não poderíamos dizer que os anos 80 tiveram excessos que, atualmente custamos a acreditar.
Título Original: Highlander
Ano Lançamento: 1986 (EUA / Reino Unido)
Dir: Russell Mulcahy
Elenco: Christopher Lambert, Roxanne Hart, Clancy Brown, Sean Connery, Beatie Edney, Alan North
ORÇAMENTO: --
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