Infelizmente dizer isso é triste, mas os Cinemas de Rua estão com seus dias contados e é questão de tempo (pouco tempo) para se extinguirem por completo.
Para vocês terem uma idéia, aqui em Campinas, onde vivo, há muitos e muitos anos que os Cinemas de Rua não existem mais. Foram devorados por outros segmentos, como Igrejas Evangélicas, Bingos e etc. Tive que me deslocar para São Paulo para conhecê-los ‘ao vivo’.
Ninguém mais enxerga isso, ninguém vê que esses locais belíssimos, que ajudavam a dar o charme para uma certa região, foram destruídos e ‘saíram do mapa’ sem o glamour de outros tempos. Os mais velhos cita-os com nostalgia, como uma vaga e remota lembrança e nós, mais novos, preferimos o conforto das salas dos shopping centers e seus blockbusters de verão.
Resolvi escrever este texto, não só em homenagem à memória da Cinelândia ou do Cine Tijuca-Palace, ambos no Rio de Janeiro ou o Cine Metro, na capital paulista, mas principalmente pela notícia chata de que o Cine Belas Artes (SP), será mais um a fechar as portas, deixando de exibir obras primas como MEDOS PRIVADOS EM LUGARES PÚBLICOS ou A IDADE DA TERRA.
O fato é que nem o amor incomensurável de André Sturm, diretor do Cine Belas Artes, pela 7ª arte, pôde manter o espaço ativo.
Fica agora, as lembranças de um passado glorioso e suntuoso, pois se formos esperar alguém fazer algo diferente, a espera será longa e cansativa.
Me sinto incomodado, ao ver como campineiros, paulistas, cariocas e etc., tratam suas histórias e tradições... igualzinho tratam suas ‘vidas 100% contemporâneas’.
Para vocês terem uma idéia, aqui em Campinas, onde vivo, há muitos e muitos anos que os Cinemas de Rua não existem mais. Foram devorados por outros segmentos, como Igrejas Evangélicas, Bingos e etc. Tive que me deslocar para São Paulo para conhecê-los ‘ao vivo’.
Ninguém mais enxerga isso, ninguém vê que esses locais belíssimos, que ajudavam a dar o charme para uma certa região, foram destruídos e ‘saíram do mapa’ sem o glamour de outros tempos. Os mais velhos cita-os com nostalgia, como uma vaga e remota lembrança e nós, mais novos, preferimos o conforto das salas dos shopping centers e seus blockbusters de verão.
Resolvi escrever este texto, não só em homenagem à memória da Cinelândia ou do Cine Tijuca-Palace, ambos no Rio de Janeiro ou o Cine Metro, na capital paulista, mas principalmente pela notícia chata de que o Cine Belas Artes (SP), será mais um a fechar as portas, deixando de exibir obras primas como MEDOS PRIVADOS EM LUGARES PÚBLICOS ou A IDADE DA TERRA.
O fato é que nem o amor incomensurável de André Sturm, diretor do Cine Belas Artes, pela 7ª arte, pôde manter o espaço ativo.
Fica agora, as lembranças de um passado glorioso e suntuoso, pois se formos esperar alguém fazer algo diferente, a espera será longa e cansativa.
Me sinto incomodado, ao ver como campineiros, paulistas, cariocas e etc., tratam suas histórias e tradições... igualzinho tratam suas ‘vidas 100% contemporâneas’.
3 comentários:
É... é mesmo uma coisa muito triste.. concordo com você e adoraria que tivéssemos vários cinemas de rua. Aqui em Valinhos SP tinha um há muitos anos atrás, eu nem cheguei a conhecer, e quando morava em Jundiaí tinha um, quando eu era criança.. adorava... infelizmente aqui no Brasil não se dá valor as coisas boas...
kara, não aguento mais cinema de shopping, ter que pagar o estacionamento e andar por aqueles corredores abarrotados de gente....
Cinema de rua é mesmo uma coisa que deveria existir pra sempre.
Parabéns pelo post.
um abraço,
Jonathan
É triste. Mas é inevitável. Eu, por exemplo, gostava muito do Cinespacial, uma sala de cinema circular que tinha três telas distintas colocadas em ângulos de 120 graus e alimentadas simultaneamente por um único projetor e um sistema de espelhos. O Cinespacial ficava no centro de São Paulo, em uma região que foi gradativamente tomada pela criminalidade e prostituição; motivos que fizeram com que eu deixasse de frequentar o centro velho de Sampa. Neste cenário, a aparente segurança oferecida pelos shoppings passa a ser um atrativo.
Concomitantemente, o advento e popularização dos DVD's e da própria internet estabeleceram outros hábitos de entretenimento e uma concorrência com as salas de cinema.
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