Há mais de 20 anos atrás, estreava nos cinemas, uma obra que prometia revolucionar a 7ª arte: TRON – UMA ODÍSSÉIA ELETRÔNICA, com seu visual futurista e um roteiro um tanto complexo, para uma geração que não estava interagida no universo gráfico e computacional.
Se o primeiro ‘capítulo’ da saga da família Flynn, queria algo mais, TRON – O LEGADO promete diversão e renovação dos aparatos visuais.
Para quem acompanha o blog ou meu twitter, sabe que não estava botando fé neste trabalho dos estúdios Disney, pois era outro universo desnecessário para ser revisitado e tinha na direção JOSEPH KOSINSKI, um novato no ramo, com enormes probabilidades de cometer pecados tenebrosos e enfurecer aqueles fãs mais paranóicos, que não aceitam uma ‘vírgula’ fora do lugar.
A diferença do 2D para o 3D é mínima e a duração extrapola o bom senso – são duas horas e sete minutos, mas poderiam,facilmente nos poupar tempo, encurtando de vinte a vinte e cinco minutos, sem problemas –, mas, se meu medo era não me envolver com o ambiente e seu contexto geral, fiquei surpreso ao ver meu engano, principalmente nas batalhas ferozes e na bela homenagem prestada, com a corrida das motos e seus feixes de luz.
Após seu pai ter desaparecido, Sam Flynn, um especialista em tecnologia, decide investigar e acaba entrando no mesmo mundo onde o pai criou e vive há vários anos.
Ao reencontrá-lo e entender o que realmente está acontecendo, os Flynn correm contra o tempo, para que o mundo cibernético não invada nosso universo.
O JEFF BRIDGES digital é quase perfeito, faltando ainda um detalhamento nos lábios e, também agradeceríamos se tivéssemos um protagonista mais talentoso, pois é a belezura OLIVIA WILDE (72 HORAS) que eleva o potencial quando estão dividindo as cenas, mas a contraponto disso está a bela fotografia e as cores chapantes.
KOSINSKI pode não entender muito de roteiro e direção de atores, mas ao menos ganhou uns pontinhos comigo quando o quesito é efeito!
Título Original: Tron Legacy
Ano Lançamento: 2010 (EUA)
Dir: Joseph Kosinski
Elenco: Jeff Bridges, Garrett Hedlund, Olivia Wilde, Bruce Boxleitner, James Frain, Michael Sheen
ORÇAMENTO: 170 Milhões de Dólares
2 comentários:
Não entendo muito desses lances de videogame, mas achei o filme muito sem roteiro, chato e cansativo. As luzes poderiam ter sido melhor explorada no 3D, que foi fraco demais tbm. Faltou história nesse filme.
Caramba! Já estreou? Preciso ir ver urgente...rs
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