Outra refilmagem que usa como desculpa ‘trazer’ para a nova geração um filme dos anos 80, mas ao contrário da maioria consegue ser razoavelmente interessante, mesmo que o diretor CRAIG GILLISPIE (A GAROTA IDEAL) se perca no terceiro ato e quase coloca tudo a perder, com as maquiagens fracas e pouco inspiradas.
Antes de qualquer outro ator em cena, temos que falar da naturalidade e do grau de diversão de COLIN FARRELL (QUERO MATAR MEU CHEFE) em frente às câmeras, interpretando o vampiro Jerry.
Além disso ANTON YELCHIN (STAR TREK) faz bem às vezes do nerd que é ridicularizado na escola e se vê numa situação completamente improvável.
A produção acerta em colocar uma roupagem atual, mas com um pezinho no passado (a escola e seus alunos, por exemplo, tem muita cara de ‘anos 80’) e ao diminuir a localização para uma pequena cidade tende a deixar a ação mais ágil.
Não podemos esquecer da mãe que é seduzida pelo galã e a namorada do protagonista, que tem a função correr e dar alguns gritos.
Charley Brewster vive com a mãe num bairro tranquilo dos Estados Unidos, mas a vida deles começa ficar diferente, quando um estranho vizinho se muda para lá.
Ed, o melhor amigo de Charley crê que o homem é um vampiro, mas ninguém acredita, porém depois de vários desaparecimentos estranhos, Charley passará a acreditar no amigo e a lutar por sua sobrevivência e de sua família.
O tom trash, com uma boa quantidade de sangue agrada e deixa o espectador ansioso com todo o potencial que o filme parece ter, o problema é que A HORA DO ESPANTO vai perdendo força no decorrer dos minutos.
Por fim, os créditos sobem, a computação gráfica deixa um pouco a desejar e você acabará esquecendo do filme em pouco tempo. Divertido, mas de certa forma bem ordinário.
Título Original: Fright Night
Ano Lançamento: 2011 (Estados Unidos/Índia)
Dir: Craig Gillespie
Elenco: Anton Yelchin, Colin Farrell, Toni Collette, David Tennant, Imogen Poots, Christopher Mintz-Plasse, Dave Franco
ORÇAMENTO: 17 Milhões de Dólares
1 comentários:
Essa resenha despertou a minha curiosidade!
Att,
Vanessa Sagossi
comentandoofilme.blogspot.com
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