A indústria hollywoodiana assemelha-se nisso. Produções supostamente poderosas (escoradas num marketing ferrenho, antecipadamente à estréia), esperançosas por bilheterias estratosféricas, chegam aos multiplex e caem diante da fria recepção de público e crítica, foi o que aconteceu com ALEXANDRE.
OLIVER STONE (AS TORRES GÊMEAS), orçou seu novo trabalho em 150 milhões de dólares, contratou elenco estelar, filmando obra sonolenta e vagarosa.
O martírio começa com COLIN FARRELL (MIAMI VICE), terrivelmente caracterizado, com a cabeleira loira, ANTHONY HOPKINS (UM CRIME DE MESTRE), como narrador da história, está contido nas pequenas aparições, ANGELINA JOLIE (O PROCURADO), perde até a sensualidade habitual. Mas VAL KILMER (FOGO CONTRA FOGO), surpreende, fazendo seu coadjuvante ser mais interessante que o personagem título.
Após uma contundente aula cinematográfica de Ridley Scott em GLADIADOR, é irritante notar as fracas cenas de luta, os diálogos mornos e a tentativa (em vão!) de criar seqüências polêmicas (lê-se homossexuais).
Dica: espere passar na Tela Quente!
NOTA: 3,5
ORÇAMENTO: 150 Milhões de Dólares
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