Nesta nova empreitada, ele quis homenagear as produções de artes marciais do Oriente, filmando pesadamente várias cenas e entregando aos espectadores algo violento e sanguinário, "decorado" com referências pop e humor negro, típicos do diretor.
No primeira (e melhor) episódio, UMA THURMAN (O PAGAMENTO), passa desenvoltura como noiva em busca de vingança. O roteiro - dividido em capítulos - é um deleite e a luta contra LUCY LIU (AS PANTERAS), que mescla seqüências em animê é perfeitamente sincronizada, para satisfazer tanto os fãs, quanto o próprio TARANTINO.
Mas é no segundo volume que o diretor tenta, em vão, representar nuances reais dos clássicos japoneses, porém Hollywood não tem os cacoetes nipônicos e de quebra, a violência estilizada e os diálogos, tornam-se demasiadamente tendenciosos.
No desfecho seco e rápido, contra seu marido (interpretado por DAVID CARRADINE), THURMAN minimiza toda expectativa criada para o confronto final.
Apesar do relativo sucesso, KILL BILL 2 (que antes do lançamento era esperado como novo PULP FICTION), é apenas outra obra superestimada do ex-gênio por trás de CÃES DE ALUGUEL.
NOTA: Vol. 1 (8,0) / Vol. 2 (5,0)
ORÇAMENTO: 55 Milhões de Dólares (VOL. 1) / 30 Milhões de Dólares (VOL. 2)
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