Quem estava enjoado de ver TOM CRUISE (O ÚLTIMO SAMURAI), interpretando "bons-moços" caricatos, entendiantes e "hollywoodianos" demais, se surpreenderá, não só pelo o cabelo e as barbas grisalhas, mas também em relação ao poder frente às câmeras, como vilão.
JAMIE FOXX (RAY), começa tímido, sobretudo no decorrer deste COLATERAL captura a essência imposta por MANN, transformando o taxista Max, num herói de primeira (a seqüência dele, recuperando a "lista" das vítimas, gela a espinha).
A fotografia noturna aumenta qualquer faísca de tensão, portanto, é correto dizer que a pragmática cidade de Los Angeles vira outro personagem.
Diálogos precisos e tremendamente naturais, como quando FOXX pergunta: "Você o matou?", e CRUISE retruca friamente: "Não. Eu atirei nele. As balas e a queda o mataram", estão lá intensificando a maturidade ímpar do diretor.
Porém, nada estaria completo, se o clímax fosse falho. Então ganhamos uma bela reviravolta, com o táxi em alta velocidade, ao som de Shadow of the Sun (Audioslave), para fechar uma das melhores películas do ano.
NOTA: 9,0
ORÇAMENTO: 60 Milhões de Dólares
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