AMIGOS, AMIGOS, MULHERES À PARTE

Com dois “semi-atores” e uma atriz razoável, AMIGOS, AMIGOS, MULHERES À PARTE, rende algumas risadas durante noventa minutos de projeção. Pode passar longe da genialidade de Judd Apatow, por exemplo e não conta com nenhuma novidade, mas DANE COOK (EU, MEU IRMÃO E NOSSA NAMORADA), firma-se como novo Hugh Grant do gênero.

O roteiro pega inúmeras referências de sucessos como Hitch – Conselheiro Amoroso – o que, desde sempre torna-o suscetível a falhas – e peca em deixar o personagem de JASON BIGGS (AMERICAN PIE – A PRIMEIRA VEZ É INESQUECÍVEL) tão afastado no segundo terço do filme. KATE HUDSON (COMO PERDER UM HOMEM EM DEZ DIAS) começa perdida, mas encontra-se quando esquece exageros propositais.

COOK trabalha para homens que querem reconquistar o amor perdido. Então, ele as seduz, marca encontros com as pretendentes e faz passá-las pelos piores vexames das suas vidas. Elas, percebendo o homem maravilhoso que largaram, voltam aos braços do amado. BIGGS pede ao amigo para ajuda-lo e adivinhem... COOK apaixona-se perdidamente pela moça.

ALEC BALDWIN (OS INFILTRADOS) faz participação especial e dá alívio cômico nas seqüências menos interessantes.Quer programa mais “mamão com açúcar” para ver com sua namorada! Mas cuidado, aqui há diálogos demasiadamente tendenciosos e maliciosos.Mesmo assim ainda sentimos saudades de Will Smith e seu Hitch.

NOTA: 6,0
ORÇAMENTO: 45 Milhões de Dólares