O interessante dos filmes de CLÁUDIO TORRES é que ele se cerca de profissionais muito talentosos e dá um toque ‘americanizado’ aos seus filmes e isso agrada em cheio os espectadores nacionais. Pois vejam vocês, foi assim com A MULHER DO MEU AMIGO (em menor escala) e com A MULHER INVISÍVEL.
Agora ele volta a falar sobre paixões e situações um tanto incomuns em O HOMEM DO FUTURO, que traz o excelente WAGNER MOURA (TROPA DE ELITE 2) como o protagonista looser, apelidado de ‘Zero’ e um tema recorrente em Hollywood: a viagem no tempo e os lapsos temporais.
O filme é divertidíssimo, não apela para palavrões gratuitos e mesmo com inúmeras idas e vindas no tempo o roteiro se mantém coeso, tem um elenco entrosado – principalmente MOURA e ALINNE MORAES – e presta uma homenagem muito boa à década de 90. O problema foi que vimos tantas vezes o trailer deste projeto nos cinemas, que algumas piadas acabam perdendo seu efeito.
Há 20 anos, o brilhante cientista João – agora conhecido como Zero – foi humilhado em público e perdeu o grande amor de sua vida, a bela Helena. Um dia, um de seus inventos acidentalmente o leva de volta no tempo e com isso tem a chance de modificar sua história. Mas ao retornar ao presente, percebe que tudo se modificou e que ele se transformou num empresário oportunista e sem escrúpulos. Agora, terá de voltar outra vez no tempo e impedir ele mesmo de alterar seu destino.
Vemos muito de DE VOLTA PARA O FUTURO e em certo ponto até de EFEITO BORBOLETA e ao contrário dos coadjuvantes galhofas de ASSALTO AO BANCO CENTRAL, os personagens Otávio, Sandra e Ricardo somam à narrativa. Filme pipocão nacional, divertido e que vale muito a pena ser conferido em tela grande!
Título Original: O Homem do Futuro
Ano Lançamento: 2011 (Brasil)
Dir: Cláudio Torres
Elenco: Wagner Moura, Alinne Moraes, Fernando Ceylão, Maria Luisa Mendonça, Gabriel Braga Nunes, Rodolfo Bottino
ORÇAMENTO: 7,5 Milhões de Reais
PERGUNTA PARA O INTERNAUTA:
* O que você achou de O HOMEM DO FUTURO ?
* Wagner Moura é o melhor ator de sua geração ?
1 comentários:
A eterna megalomania tupiniquim. Acorda, Alice!
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