domingo, abril 13, 2008

A LULA E A BALEIA

www.adorocinema.com.brNo mundo moderno muitas coisas evoluíram, cresceram, ficaram extremamente fáceis. Já outras parecem ter perdido a essência moral, pois o amor tornou-se algo descartável, pessoas vulneráveis e famílias incoerentes e demasiadamente fracas e freqüentemente sujeitas ao rompimento.
É fato que A LULA E A BALEIA situa-se em meados dos anos 80, mas alguém aí, tente assistí-lo sem compará-lo à inconstante sociedade atual.

Quem do outro lado do monitor, pode citar conhecidos que se separaram ? (praticamente todos apontarão exemplos). Neste tema complexo, NOAH BAUMBACH (diretor) apoia sua pequena obra prima independente, ajudado pelos conhecidos e competentes LAURA LINNEY (O EXORCISMO DE EMILY ROSE) e JEFF BRIDGES (DEBI E LOIDE - DOIS IDIOTAS EM APUROS), e pelos surpreendentes intérpretes mirins, JESSE EISENBERG (ROGER - O CONQUISTADOR) e OWEN KLINE (ANIVERSÁRIO DE CASAMENTO).

A família perfeita está quebrada e desunida. Eles decidem então, divorciar-se.
Na nova moradia, o marido procura arrumá-la identicamente como era seu "ex-lar", com medo dos filhos repudiarem mudanças tão insignificantes, após o baque da separação. Já ela, insiste em desorganizar tudo, "remoldando" os frágeis alicerces da própria vida.

Além das brigas e olhares frios, o resumo em A LULA E A BALEIA, certamente está no diálogo:"Todos seus amigos tem pais divorciados, não tem ?" - dita por LINNEY
"Todos, mas não eu !" - responde EISENBERG
Nas dificuldades, adultos acham novos "amores" e crianças descobrem revoltas, tristezas e frustração do rompimento familiar.

NOTA: 7,0
ORÇAMENTO: 1,5 Milhão

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