quarta-feira, agosto 30, 2006

O MISTÉRIO DO TRIANGULO DAS BERMUDAS

Filmado por um estúdio pequeno, sem distribuição nos cinemas nacionais, mas com atores conhecidos.
Achei que seria uma produção das piores possiveis, mas em partes, me enganeu.
Para os leitores do livro O TRIANGULO DAS BERMUDAS, esta obra fluirá mais interessante, pois há várias conexões entre a obra literal e a cinematografica.

LOU DIAMOND PHILLIPS (LA BAMBA) e SAM NEIL (JURASSIC PARK) seguram o elenco, levando experiência e segurança a um filme que poderia ser outro exemplo desastroso de contos modernos sobre o triângulo mais conhecido do mundo.
Quem assina a produção executiva é ninguém menos que BRYAN SINGER (X-MEN).

As cenas de suspense são bem feitas, trazendo clima perturbador e interessante. Talvez, seria ainda melhor se explorassem os acidentes aéreos e "inventassem" desfecho mais palpável.
Podia-se tirar inúmeros diálogos e diminuir a duração (são extensas duas horas e quarenta minutos), para no máximo duas horas.

Se não chega a ser fantástico, os efeitos especiais agradam, caindo bem no ritmo das alucinações. Nenhum personagem foi criado mais afundo, porém o que vale aqui são as locações interessantes e o suspense.
O MISTERIO DO TRIÂNGULO DAS BERMUDAS, apesar de levemente exaustivo conta com vários acertos, principalmente nas teorias conspiratórias levantadas.

NOTA: 5,0
ORÇAMENTO: --

terça-feira, agosto 29, 2006

58º EMMY AWARDS

A série 24 HORAS sagrou-se vencedora nesta 58º edição do EMMY, que premia as produções para TV. Diferente do Globo de Ouro, aqui os "votantes" são sd próprias personalidades da indústria.
Vejam agora os premiados:

Melhor série cômica
The Office*
Arrested Development
Segura a Onda
Scrubs
Two and a Half Men

Melhor série dramática
24 horas
*
House M.D.
Grey's Anatomy
Família Soprano
The West Wing

Melhor telefilme
The Girl in the Café*
Flight 93
The Flight that Fought Back
Mrs. Harris
Yesterday

Melhor minissérie
Elizabeth I
*
Bleak House
Into the West
Sleeper Cell

Melhor ator em série cômica
Tony Shalhoub (Monk)*
Steve Carell (The Office)
Larry David (Segura a Onda)
Kevin James (The King of Queens)
Charlie Sheen (Two and a Half Men)

Melhor ator em série dramática
Kiefer Sutherland (24 Horas)*
Peter Krause (A Sete Palmos)
Denis Leary (Rescue Me)
Christopher Meloni (Law & Order: Special Victims Unit)
Martin Sheen (The West Wing)

Melhor ator em minissérie ou telefilme
Andre Braugher (Thief)*
Charles Dance (Bleak House)
Ben Kingsley (Mrs. Harris)
Donald Sutherland (Human Trafficking)
Jon Voight (Pope John Paul II)

Melhor atriz em série cômica
Julia Louis-Dreyfus (The New Adventures of Old Christine)*
Stockard Channing (Out of Practice)
Jane Kaczmarek (Malcolm in the Middle)
Lisa Kudrow (The Comeback)
Debra Messing (Will & Grace)

Melhor atriz em série dramática
Mariska Hargitay (Law & Order: Special Victims Unit)*
Frances Conroy (A Sete Palmos)
Geena Davis (Commander in Chief)
Allison Janney (The West Wing)
Kyra Sedgwick (The Closer)

Melhor atriz em minissérie ou telefilme
Helen Mirren (Elizabeth I)*
Gillian Anderson (Bleak House)
Kathy Bates (Ambulance Girl)
Annette Bening (Mrs. Harris)
Judy Davis (A little thing called Murder)

Melhor ator coadjuvante em série cômica
Jeremy Piven (Entourage)*

Will Arnett (Arrested Development)
Bryan Cranston (Malcolm in the Middle)
Jon Cryer (Two and a Half Men)
Sean Hayes (Will & Grace)

Melhor ator coadjuvante em série dramática
Alan Alda (The West Wing)*
Michael Imperioli (Família Soprano)
Gregory Itzin (24 Horas)
Oliver Platt (Huff)
William Shatner (Justiça sem limites)

Melhor ator coadjuvante em minissérie ou telefilme
Jeremy Irons (Elizabeth I)*
Robert Carlyle (Human Trafficking)
Clifton Collins Jr. (Thief)
Hugh Dancy (Elizabeth I)
Denis Lawson (Bleak House)

Melhor atriz coadjuvante em série cômica
Megan Mullally (Will & Grace)*
Cheryl Hines (Segura a Onda)
Elizabeth Perkins (Weeds)
Jaime Pressly (My Name is Earl)
Alfre Woodard (Desperate Housewives)

Melhor atriz coadjuvante em série dramática
Blythe Danner (Huff)*
Candice Bergen (Justiça sem limites)
Sandra Oh (Grey's Anatomy)
Jean Smart (24 Horas)
Chandra Wilson (Grey's Anatomy)

Melhor atriz coadjuvante em minissérie ou telefilme
Kelly Macdonald (The Girl in the Café)*
Ellen Burstyn (Mrs. Harris)
Shirley Jones (Hidden Places)
Cloris Leachman (Mrs. Harris)
Alfre Woodard (The Water is Wide)

Melhor série de variedades
The Daily Show*
The Colbert Report
Late Night with Conan O'Brien
Late Show with David Letterman
Real Time with Bill Maher

Melhor reality show de competição
The Amazing Race*

American Idol
Dancing with the Stars
Project Runway
Survivor

Melhor reality show
Extreme Makeover: Home Edition*
Antiques Roadshow
The Dog Whisperer
Kathy Griffin: My life on the D-List
Penn & Teller: Bullshit!

Melhor série de animação
Os Simpsons*
Camp Lazlo
Family Guy
Mansão Foster para Amigos Imaginários
South Park

segunda-feira, agosto 28, 2006

SENTINELA

adorocinema.comPense na primeira temporada de 24 HORAS, onde o presidente é alvo de um plano para ser assassinado... Então, SENTINELA é basicamente isso e conta até com KIEFER SUTHERLAND (o Jack Bauer) em pessoa.
É um típico (e bota típico nisso) filme policial norte americano, com todos os cacoetes que os fãs do gênero, estão cansados de ver.

Mas, a película só não degringola por completo por dois motivos:
1º) MICHAEL DOUGLAS (TRAFFIC), constrói um ótimo personagem, cheio de dualidades e dúvidas.
2º) O ritmo imposto pelo diretor CLARK JOHNSON (SWAT – COMANDO ESPECIAL), não deixa espaço para recuperarmos o fôlego.

Porém, a parte feminina do longa é de uma frieza e falta de senso absurdos e EVA LONGORIA (do seriado DESPERATES HOUSEWIVES) e KIM BASINGER (LOS ANGELES – CIDADE PROIBIDA), acabam contagiando o elenco em certas partes.
O jogo de gato e rato que Pete Garrison se mete, é pouco palpável, até porque a patriotada vai rolar solta desde os minutos iniciais e a trilha sonora escolhida também atrapalha.

Provavelmente ninguém esperava muita coisa, desde blockbuster de verão, a não ser perseguições e tiros... e os 108 minutos são isso, sem grandes surpresas!

NOTA: 6,0
ORÇAMENTO: --

domingo, agosto 27, 2006

ESPECIAL CINEMA E PIPOCA (MAMONAS ASSASSINAS)

Com o lançamento do CD MAMONAS - AO VIVO resolvi homenagear estes verdadeiros fenômenos nacionais, que chegaram e foram embora numa velocidade supersônica.
Trazendo todos os grandes sucessos do grupo, o efeito deste trabalho (mesmo com alguns deslizes vocais de DINHO) é arrepiante, voltando à tona toda alegria e irreverência do quinteto.
Tristezas à parte, é um album para ser comprado, ouvido e lembrado sempre pois queira-se ou não, foram eles que (de certa forma) misturaram letras de duplo sentido com pitadas de crítica sociais em vários estilos musicais.
Quem acompanha regularmente o CINEMA E PIPOCA sabe que dificilmente faço críticas a musicos e seus respectivos discos, porém existem aqueles grupos merecedores de atenção (foi o caso de U2).
Na época do lançamento e sucesso dos MAMONAS ASSASSINAS muitos trocavam a irreverência por rebeldia, comparação idiota e sem o menor fundamento, pois ao contrário de muitos astros da MPB ou música nacional como um todo, estes faziam canções do povo e para o povo brasileiro, e logo após o "boom" inúmeros copiadores vieram.
PELADOS EM SANTOS virou hit, assim como VIRA VIRA. E ainda encontramos em MAMONAS - AO VIVO: ROBOCOP GAY, UMA ARLINDA MULHER e vários outros sucessos inesquecíveis, juntamente com a inédita "NÃO PEIDE AQUI, BABY".
Sem palavras para descrever a emoção de ouvir este CD ao vivo. Mas infelizmente como diz o ditado: "tudo que é bom dura pouco", esse fenômeno acabou rápido e tragicamente porém deixou felicidade e calou a boca daqueles descrentes do talento do quinteto.
PARABÉNS MAMONAS, onde quer que estejam...

PLANO DE VOO



Se fôssemos traçar uma linha para PLANO DE VOO, seria mais ou menos assim:
INICIO: o clímax do roteiro, tensão de primeiríssimo nível, com atuação fantástica de JODIE FOSTER, fazendo o papel que mais lhe cai bem, de mãe protetora (assim como foi em O QUARTO DO PANICO). O gráfico está no topo.
MEIO: conversa, conversa, conversa sem a mínima fluência ou importância, desprende o espectador e a linha despenca.
FINAL: apesar do jogo de gato e rato ficar previsível (com direito a tombos do sequestrador), esta produção consegue estabelecer-se como suspense interessante e estável.
O interessante aqui é perceber a facilidade do diretor (ROBERT SCHWENTKE) em filmar planos intensos dentro do avião, giros bacanas aflorando ainda mais a tensão (principalmente na apresentação inicial).
SEAN BEAN (ESCURIDÃO), como sempre está muito competente e dá ares sérios, fazendo com que sua interpretação torne-se notória e ativa, apesar da pequena aparição.
PLANO DE VOO não tem pretensão de ser obra prima do gênero, porém é prazeroso ver FOSTER atuando com tamanha intensidade.
Os pontos negativos ficam por conta dos vilões, totalmente desorientados e perdidos, do desfecho previsível e a direção morna.
Sobretudo devo admitir JODIE é a estrela principal e a locação vale unicamente por causa dela.

NOTA: 6,5
ORÇAMENTO: --

EDITOR CINEMA E PIPOCA

Peço desculpas pela demora de novas postagens.
Estava sem o meu "companheiro" de tantas postagens (meu PC), mas tudo está de volta ao normal e retornarei às críticas, novidades, "filmografias" toda quarta, sábado e domingo.
Obrigado pela compreensão de todos (incluindo os blogs CANABINHO e CRONNO, ao qual também posto) e continuem acessando CINEMA E PIPOCA.

O EDITOR

domingo, agosto 13, 2006

DEMOLIDOR - O HOMEM SEM MEDO


Com as filmagens de super-heróis em moda e faturando alto, não perderam tempo em colocar DEMOLIDOR "dentro" da telona. BEN AFFLECK foi o escolhido para viver o cego (ponto negativo), JENNIFER GARNER vive Elektra (ponto negativo), MICHAEL C. DUNCAN é o Rei do Crime (bastante mediano) e COLIN FARRELL dá as caras como Mercenário.
Junte os astros e estrelas, crie roteiro banal e faça ação forçada ao extremo, de gosto duvidoso e terá "O HOMEM SEM MEDO". Infelizmente AFFLECK fez da sua carreira algo infame e só estrela produções fracas, está longe de ser ATOR. Sua química com GARNER não tem o impacto necessário, deixando no ar um tom falso e sem graça.
DUNCAN que é acostumado a estrelar belas obras, aqui serve apenas como coadjuvante e quase não aparece, FARRELL tem sua participação maior, mas também é mal usado e às vezes seu Mercenário chega a ser péssimo.
A trilha sonora ganha qualidade, combinando perfeitamente o clima da ação com a psicodélica banda EVANESCENCE, trazendo duas de suas músicas mais conhecidas, dando clima gótico e melancólico, cantando BRING ME TO LIFE e MY IMMORTAL.
A maioria dos efeitos são defeituosos e servem apenas para mostrar a falta de criatividade para com a obra.
Se você procura ação sem compromisso, poderá se contentar, porém os fãs ficarão inconformados.

NOTA: 5,5
ORÇAMENTO: 75 milhões

RESIDENT EVIL - O HOSPEDE MALDITO

adorocinema.comApós inúmeras tentativas mal sucedidas, para tentarem adaptar os games para as telonas, RESIDENT EVIL – O HÓSPEDE MALDITO tinha a ingrata missão de ‘dar certo’, de fundir duas mídias e agradar tanto fãs, quanto espectadores ocasionais (sem falar nos críticos).
Se as primeiras imagens divulgadas eram bacanas e deixavam um certo gosto de ‘quero mais’, o resultado final passa longe disso.

Sem um décimo do clima de suspense visto nos consoles, PAUL W. S. ANDERSON (MORTAL KOMBAT – O FILME), coloca MILLA JOVOVICH (O QUINTO ELEMENTO) dentro de um roteiro que se enrola totalmente, com ação fútil e coadjuvantes toscos (o que MICHELLE RODRIGUEZ estava fazendo por lá ?).

Somos apresentados à Umbrella Corporation, empresa subterrânea, que cria e testa produtos biológicos secreta e ilegalmente.
Um vírus venenoso espalha-se pela companhia , e o computador central, que comanda todas as funções, decide matar os empregados ‘contaminados’. Uma equipe de fora, comandada por Alice, irá tentar resolver a situação de uma vez por todas.

A computação gráfica do ‘chefão final’ é terrível, portanto queridos internautas, peguem seus joysticks, dêem um ‘on’ no seu vídeo-game e divirtam-se por lá... já que o máximo que O HÓSPEDE MALDITO consegue, é te fazer bocejar.

NOTA: 4,0
ORÇAMENTO: 67 Milhões de Dólares

terça-feira, agosto 08, 2006

HOMEM ARANHA


Quando vi que o diretor seria SAM RAIMI fiquei com medo, pois ele não tinha o menor jeito de ser "o cara" para filmar algo tão esperado quanto era HOMEM ARANHA.
Não fui ao cinema, mas aluguei e percebi que por trás do rosto, no mínimo estranho tem alguém muito inteligente e capaz de fazer algo tão surpreendente e excepcional, como foi SPIDER MAN.
TOBEY MAGUIRE parece ter nascido para interpretar PETER PARKER, pois tem todas as características do personagem, conseguindo colocar na telona com competência o jeito "Nerd" de Peter antes de se tornar super-herói. Além do ator, conseguiram KIRSTIN DUNST para viver MARY JANE.
A atriz tem algo especial e sua beleza ofuscante dá charme ao blockbuster. Junte essas duas novidades com o veteraníssimo WILLIE DAFOE (de PLATOON) como DUENDE VERDE, a obra se completa com chave de ouro.
Os efeitos especiais são otimos, fantasticos e fazem os espectadores saltarem de um prédio a outro junto com o herói aracnídeo.
Depois de assistir, sabia das grandes possibilidades de continuações, primeiramente por conter várias histórias das HQ's que poderiam ser feitas e também pelo retorno financeiro, agradando muito aos produtores e chefões das empresas responsáveis pelo filme-pipoca.
Para fãs e leigos é um prato cheio, obra prima em relação aos efeitos especiais e a originalidade e fidelidade à comix.

NOTA: 9,0
ORÇAMENTO: 139 Milhões

ANTES DA ESTRÉIA

AS TORRES GÊMEAS

Lançamento: 29 de setembro de 2006
Diretor: Oliver Stone
Elenco: Nicolas Cage, Maria Bello
Gênero: Ação/Drama

Ápós as três horas do fraquíssimo ALEXANDRE e um prejuízo tremendo nos bolsos, OLIVER STONE tentará recuperar sua fama como diretor de primeiro nível no polêmico AS TORRES GÊMEAS, contando do ponto de vista dos bombeiros o atentado de 11 de setembro.
Tenho a sensação (talvez não seja só eu que estarei pensando assim) de que o roteiro trará clichês incrivelmente irritantes. CAGE também não parece O ATOR para estrelar algo do gênero.
Posso estar enganado mas STONE provavelmente defenderá o governo Bush e trará como vilões o Oriente Médio.
Porém ainda assim acredito na visão verdadeiramente crítica do diretor e espero não ver vilões ou mocinhos, mas sim atos corajosos de homens ajudando pessoas no meio de escombros, sem descambar para o patriotismo cego e infrutífero.
Sicenramente o único atrativo aqui é o roteiro que poderá ser bem amarrado, fora isso nem CAGE muito menos STONE poderiam segurar tal entretenimento.

EXPECTATIVA: 6
,0

SERPENTES À BORDO

Lançamento: 07 de setembro de 2006
Diretor: David R. Ellis
Elenco: Samuel L. Jackson
Gênero: Terror

Provavelmente os animais já se irritaram de fazer tantos "papeis" para o cinema. Já tivemos baleias, tubarões, pássaros, dinossauros e uma infinidade de outras atrações selvagens e mês que vem chega às telonas o "suspense" SERPENTES A BORDO.
Muitos dizem ser o filme mais cult do ano, mas duvido muito pois mesmo inconscientemente se segurará nos bordões costumeiros e não trará novidade ou roteiro algum.
Cobras assassinas dentro de um avião, será que dará certo e terá lucros?
Dificil dizer, porém minha expectativa é baixissima em relação a esta produção, sem desmerecer ou jogar "água fria" na cabeça daqueles que vão vê-lo.
Resumindo tudo isso, próximo mês veremos algumas "novidades antigas" (!?) e incertas nos cinemas nacionais e internacionais.
Agora é esperar

EXPECTATIVA: 3,0

domingo, agosto 06, 2006

O BURACO

adorocinema.com.brO sub-gênero ‘terror adolescente’ já deu o que tinha que dar, e diretores, produtores e roteiristas usaram e abusaram da nossa boa vontade.
Desde que PÂNICO (re) inaugurou o filão, surgiram cópias e mais cópias como EU SEI O QUE VOCÊS FIZERAM NO VERÃO PASSADO, LENDA URBANA e este O BURACO não foge à regra, por dois motivos simples, traz adolescente sem talento e não bota medo em ninguém.

THORA BIRCH (que não fez nada digno de nota, desde BELEZA AMERICANA) é uma estudante que, com seu grupo de amigos acaba descobrindo um buraco selado, no meio do nada, que havia sido construído a décadas, como abrigo anti-bombas.
Planejam então uma festa dentro do local, tudo corre bem até a porta fechar-se e assassinatos começarem a acontecer.

Não há roteiro decente, as mortes tiram risos e, caso você veja-o como uma comédia involuntária, até pode render bons momentos.
A direção do desconhecido NICK HAMM é primária e, ao subirem os créditos, fatalmente o espectador irá querer seu dinheiro de volta!

NOTA: 4,5
ORÇAMENTO: -----

sábado, agosto 05, 2006

RESISTINDO ÀS TENTAÇÕES

Não acredito muito em maldições, olho gordo ou coisas do tipo, mas no caso de CUBA GOODING JR. é diferente. A famosa e temida ‘maldição do Oscar’ pegou ele e não larga de jeito nenhum, só assim para entender, como um ator tão carismático e bom, consegue se enfiar em projetos como este RESISTINDO ÀS TENTAÇÕES.

JONATHAN LYNN (MEU VIZINHO MAFIOSO) cria um universo onde drama, comédia, musical tentam se completar, mas acaba por moldar um cenário tendencioso e com doses cavalares (e desnecessárias) de músicas gospel – respeito toda e qualquer religião, mas o fato é que toda aquela cantoria, cansa nossos ouvidos.

Darrin Hill se muda com a mãe para Nova York, pois foram proibidos de participarem dos encontros da igreja Beulah.
Após perder o emprego, sua tia Sally falece e deixa uma fortuna como herança para ele. Mas para conseguir a grana, terá que se tornar líder do coral em Beulah!

BEYONCÉ, que já dava passos largos para ser reconhecida também como atriz, tem situações risíveis, mas ainda assim, tem boa química com GOODING JR.
As caretas do protagonista, somadas às ‘senhoras’ coadjuvantes e a longa duração de 2 horas e 3 minutos, me fazem repensar o primeiro parágrafo, e ao contrário de ser uma ‘maldição’, percebo que o ator sofra de algo bem mais simples: incompetência na hora de escolher seus projetos.

NOTA: 3,0
ORÇAMENTO: ----

quarta-feira, agosto 02, 2006

EDITOR CINEMA E PIPOCA

Novidades no CINEMA E PIPOCA:

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Obrigado novamente pelo sucesso do blog e pelo grande número de visitas.

O EDITOR

PIRATAS DO CARIBE - O BAU DA MORTE

www.adorocinema.com.brQuando PIRATAS DO CARIBE - A MALDIÇÃO DO PÉROLA NEGRA estreou nos cinemas, ninguém botava fé nele - tocava num gênero morto e enterrado, tirado de atração da Disneylandia, com elenco semi-desconhecido (eram pouco visados pela indústria do entretenimento).
Porém, GORE VERBINSKI (diretor), viu obra crescer, ser indicada ao Oscar, ganhar status de mega-produção e fazer a empresa do Mickey injetar boa grana para continuação.

Retorna então, JOHNNY DEPP (A LENDA DO CAVALEIRO SEM CABEÇA), ORLANDO BLOOM (CRUZADA) e KEIRA KNIGHTLEY (ORGULHO E PRECONCEITO) em O BAÚ DA MORTE.
Mas bilheteria espetacular (ultrapassou 1 bilhão de dólares ao redor do mundo), não comprova absolutamente nada, pois VERBINSKI esquece roteiro, entregando-nos viagem descerebrada, jogando espectadores num mar infinito de efeitos especiais exagerados (90 % deles desnecessários) e nem Jack Sparrow - afetadíssimo e afeminado - salva-se.

Diferentemente do primeiro capítulo, vilões perdem impacto e Davy Jones (BILL NIGHY) é tão estereotipado que chega a irritar.
O número enorme de personagens secundários, aumenta o tédio e os milhões gastos deixam-na tendenciosa, irrisória e chapante (saí do cinema atordoado).

Nada sobrou da divertida aventura inicial, provando que, algumas vezes tamanho do orçamento não é questão de qualidade. Ficamos "a ver navios" (com o perdão do trocadilho).

NOTA: 3,5
ORÇAMENTO: 200 Milhões de Dólares

CHAMAS DA VINGANÇA


Antes de ver CHAMAS DA VINGANÇA achava o trabalho de DENZEL WASHINGTON mediano.
Sinceramente aluguei-o por causa da incrível DAKOTA FANNING, ao término não tive mais dúvidas do potencial e força interpretativa de DENZEL.
Com roteiro contado de forma intensa e interessante, o bom e velho diretor TONY SCOTT (irmão de RIDLEY SCOTT) traz ação do mais alto nível e a loirinha coloca seu coração e força no papel que lhe foi concedido.
WASHINGTON é guarda-costas e já tinha visto uma de suas "clientes" ser morta, por isso queria trabalhar, sem ter contato mais próximo com seus contratantes.
Então começa a proteger a personagem interpretada por DAKOTA. No início tenta colocar uma "barreira" entre ambos, porém após algum tempo tudo muda de direção, DENZEL começa a gostar dela e logo depois a pequena é sequestrada. O policial consegue (com muito esforço) recuperá-la e agora fará vingança com as próprias mãos.
Obviamente a história tem clichês costumeiros do gênero, mas as belas interpretações de WASHINGTON e FANNING, fazem com que a produçõa tenha nível sempre estável e ótimo de tensão, suspense e ação.
Depois de CHAMAS DA VINGANÇA entendi o porque do ator ter ganhado o OSCAR (não assisti DIA DE TREINAMENTO)... É versátil e tem presença marcante à frente das telas.

NOTA: 8,0
ORÇAMENTO: 70 Milhões
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