10.000 A.C.

Com 10.000 A.C., ROLAND EMMERICH poderia montar épico exuberante, cheio de cenas belas, violência e efeitos especiais monumentais.

Porém mamutes já foram melhores digitalizados e urubus e galinhas gigantes mais ferozes.

Seu roteiro mistura novela mexicana, frases feitas e ridiculamente interpretadas, atores novatos péssimos (diferentemente dos desconhecidos em APOCALYPTO) e uma mistureba histórica atordoante.

Se Matthew Broderick e Jean Reno foram totalemente caricaturais em GODZILLA, se INDEPENDENCE DAY apoiou-se descaradamente nos efeitos especiais e O DIA DEPOIS DE AMANHÃ no gênero que sempre dá certo, esta nova empreitada do diretor foi por água abaixo por não se definir entre, romance banal ou épico da pior qualidade.

O único ponto positivo é a fotografia, deslumbrante em cada frame.

Nosso "herói", D'Leh é absurdamente piegas, bobo e lotado de clichês, nas supostas cenas grandiosas, tanto que os espectadores sentiram os olhos pesam e terão a difícil missão de ficarem acordado nos 109 minutos da trama.

Os coadjuvantes, com destaque à CAMILLA BELLE também montam personagens tão profundos quanto um pires.

Quando subiram os créditos, me senti sendo chamado de babaca, tamanho a desconexão de tudo que presenciei. Alguém aí em Hollywood avise EMMERICH que entretenimento não se resume em barulho e efeitos especiais. Obrigado !

NOTA: 3,5

ORÇAMENTO: 75 Milhões de Dólares