O ALBERGUE - PARTE 2

Os noventa minutos de O ALBERGUE, eram homenagem descerebrada àquele tipo de terror antigo, produções B que mesmo com baixos orçamentos entretiam espectadores. Porém, a brincadeira ficou séria demais, ELI ROTH (CABANA DO INFERNO), viu seu filme ser tratado como "obra prima do gênero" e este foi seu maior deslize.

Nesta segunda investida no mundo dos "maníacos endinheirados", o diretor tenta dar profundidade (!?) e explicar as motivações, daqueles que pagam para matar.
Com isso, litros de sangue e membros expostos são economizados, atrizes principais estão lá para serem piegas e inofensivas, entretanto o pior é presenciar ROTH, tentando colocar ambigüidade num roteiro tão profundo quanto uma xícara de café.

Três garotas vão à Praga, pensando nas férias tranquilas. São recepcionadas por magnatas, que gastam altas quantias para matar suas vítimas de maneiras cruéis.
O auge da babaquice encontra-se no desfecho, quando garotos jogam futebol usando uma cabeça humana.

Ao subirem os créditos, a frustração foi enorme e a vontade de pedir seu dinheiro de volta, certamente lhe ocorrerá.
Escolha de olhos fechados, qualquer capítulo de JOGOS MORTAIS e... bingo, O ALBERGUE fica no chinelo.

NOTA: 3,0
ORÇAMENTO: 10 Milhões de Dólares