O segundo personagem aparece após setenta minutos e é a brazuca ALICE BRAGA (CIDADE BAIXA). Ela, por sinal está deslocada e tem uma interpretação aquém das expectativas.
A visão soturna de uma Nova York completamente devastada e deserta realmente incomoda, esse clima flui bem, até encontrarmos os monstros (iguais aos zumbis do primeiro episódio de RESIDENT EVIL).
A ação oscila absurdamente, os diálogos são apenas pretexto para SMITH provar seu valor (divide o primeiro ato apenas com Pastor Alemão), enfim EU SOU A LENDA apenas diverte.
A vulnerabilidade na direção diminui o entusiasmo, ouve-se ao fundo uma trilha sonora morna e sai-se do cinema indiferente. Não que eu esperasse uma obra prima, mas ao menos algo caprichado em seu todo, sem as amarras do gênero (nas quais praticamente ninguém tenta mudar).
Se qualquer outro ator filmasse esta ficção seríamos "presenteados" com um filme sonolento e entediante, mas SMITH é talentoso e por isso a frustração diminui consideravelmente.
NOTA: 7,0
ORÇAMENTO: --