Há pelo menos duas cenas que valem o ingresso, capturando gênero morto, enterrado e lacrado aqui em nossas terras.
Neste suposto último episódio, ZÉ DO CAIXÃO sai da cadeia após 40 anos e planeja (novamente) executar seu plano: gerar filho perfeito (são apresentados flashbacks das obras anteriores).
Junte inúmeras figuras bizarras, sangue, mulheres nuas, diálogos incrivelmente banais e um tipo de terror sádico, que nunca chega a incomodar, porém entretêm e entenderá a idéia da película. Suas referências aos “torture porns” americanos (como JOGOS MORTAIS, ABISMO DO MEDO e etc.) estão evidentes ao longo dos noventa minutos.
Sendo assim, num contexto geral (apesar de algumas locações beirarem o ridículo), o retorno nacional neste universo dominado pelas “garotinhas cabeludas” e jovens estéricas em perigo mantém-se, ao menos respeitável.
NOTA: 6,0
ORÇAMENTO: 2 Milhões de Reais
sexta-feira, agosto 08, 2008
ENCARNAÇÃO DO DEMÔNIO
Se JOSÉ MOJICA MARINS não convence como ator (principalmente porque seu personagem tira gargalhadas, ao invés de dar medo), atrás das câmeras molda coadjuvantes interessantemente, fazendo deles ponto alto de ENCARNAÇÃO DO DEMÔNIO, produção que fecha trilogia iniciada por À MEIA NOITE LEVAREI SUA ALMA (1963) e continuada em ESTA NOITE ENCARNAREI NO SEU CADÁVER (1966).
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2 comentários:
será que vale a penaa ?
;*
Ainda não vi, mas pretendo. É um artista controverso, porém tem seu espaço e sua importância dentro da história cinematográfica.
Depois que ganhou reconhecimento no exterior, a nossa imprensa passou a olhá-lo com mais respeito.
abs
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