SEM VESTÍGIOS

O mundo dos serial killers é realmente vasto, havendo variedade inacreditável deles nas telonas. Cada qual com seus motivos e formas de assassinarem vítimas indefesas.Na obra prima SEVEN – OS SETE CRIMES CAPITAIS, Kevin Spacey matava conforme os pecados, em PÂNICO, vários maníacos usavam qualquer meio para acabarem os “serviços” – desde portões elétricos até facas de cozinha – e Hannibal Lecter na trilogia iniciada por O SILÊNCIO DOS INOCENTES, fazia dos “pobres coitados” sua refeição.

SEM VESTÍGIOS, outro exemplar do gênero, acaba por não trazer nenhuma novidade, mas diverte e ainda serve como pequena crítica social à televisão e os métodos inescrupulosos para ganharem audiência.

Tudo bem, DIANE LANE (NOITES DE TORMENTA) parece incomodada como policial do FBI investigando site, onde são transmitidas mortes ao vivo de pessoas que, à primeira vista não tem nada em comum.A ação propriamente dita aparece no terço final, dando uma guinada no suspense, mas GREGORY HOBLIT (diretor), entrega desfecho tão rápido, que ficamos com sensação de que estouros orçamentários causaram tudo isso.

SEM VESTÍGIOS não abusa da nossa paciência, tem ritmo bacana e fotografias razoáveis, valendo como programa noturno (principalmente nos domingo, onde temos overdose de Gugu e Faustão).

NOTA: 6,5
ORÇAMENTO: --