quinta-feira, maio 13, 2010

DIÁRIO DE UM CINÉFILO # 3

Olá querido ‘blog-diário’...
Este texto não tem nada haver com cinema, mas vamos a ele!
Quarta Feira, dia 05/05, sai de casa com a esperança de que meu time iria passar das oitavas de final da Copa Libertadores da América (minha fé era tão grande quanto a de Chris Gardner em À PROCURA DA FELICIDADE). Necessitava de uma vitória por 2 gols de diferença e, por isso resolvi assistir junto com um bando de outros fanáticos num bar próximo aonde eu estudo.

Liguei para um grande amigo e o convidei para ‘sofrer’ junto comigo (sabia também, que sofreria tanto quanto Gardner). Convite aceito, hora marcada e local escolhido, era só esperar às 21:45 hrs.
Sai mais cedo do curso e fui para o barzinho, onde o rival do nosso time acabou indo para os pênaltis e perdendo na disputa, a noite havia começado bem! (provavelmente um sorriso maléfico, igual ao de JACK NICHOLSON em O ILUMINADO, surgiu em minha face! Calma gente, é só uma metáfora).

Como futebol é algo extremamente divertido para mim, conheci diversas pessoas e fui tomar uma cerveja antes da ‘pelota rolar’. Sentados à mesa eu, um tiozinho e outro cara e, entre um gole e outro, a partida teve início.
Foi um primeiro tempo arrebatador (parecia o T-800, arrebentando seus inimigos sem dó), onde facilmente poderíamos ter saído com 3 ou 4 gols. Lá pelos 15 minutos, meu amigo chega e se junta a nós (tomando apenas refrigerante). Sofremos, gritamos, xingamos a mãe do juiz e pulamos duas vezes de alegria... O primeiro tempo terminou 2 a 0 e, com isso estávamos classificados!

O intervalo foi uma muvuca só... parei de tomar cerveja, senão sairia de lá carregado e fiquei só no refrigerante!
Na volta do intervalo, logo aos 11 minutos, meu time toma um gol e, com isso estaria eliminado da competição, o silêncio foi geral.
Lutamos bravamente, demos apoio, xingamos e gritamos novamente, até ouvir o apito do árbitro e ter que voltar para casa um pouco mais triste (tão triste quanto ver o final de À ESPERA DE UM MILAGRE, pela primeira vez).

Sempre algumas pessoas vêm questionar comigo o fato de eu torcer com tanto ‘vigor’, dizem que os jogadores não pagam minhas contas e tal, mas só posso lhes dizer uma coisa: pena para vocês que não nasceram torcedores e amantes de futebol, pois só assim entenderiam o prazer de gritar um gol ou mesmo de sair triste com uma derrota...

Bom diário, voltarei a ‘trocar idéias’ com você qualquer dia desses...
Acho que por hoje é só!

Escrito em: 12 / 05 / 2010

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