300

ALEXANDRE queria uma narrativa tão sólida quanto a de 300, TRÓIA adoraria conter as batalhas épicas deste novo sucesso - mas a preguiça deWolfgang Petersen imperou - e CRUZADA pedia aos céus, por alguém que pudesse ostentar a responsabilidade do verdadeiro protagonista, mas infelizmente nenhum destes exemplos é 300

GERARD BUTLER (O FANTASMA DA ÓPERA) é a personificação do verdadeiro espartano, lotado de ira e rancor, RODRIGO SANTORO (SIMPLESMENTE AMOR) fala pouco, mas consegue presença na tela apoiado na estatura descomunal e pela voz extremamente grossa - porém jamais podemos deixar de nos orgulhar ao ver "um dos nossos" em algo tão bem feito.

Torna-se quase alento aos olhos americanos: trata-se de guerra, comenta-se sobre liberdade, discute-se como um homem pôde levar esperança a uma sociedade descrente, enfim é aquele suposto sonho norte-americano inserido inconscientemente nos 120 minutos da película.
Fora este patriotismo (que aliás muitos nem notarão) as batalhas são ferozes, o estilo único e forte da filmagem (principalmente em relaçaõ às cores de fundo) provam a seriedade - e conhecimento de causa - de ZACK SNYDER (MADRUGADA DOS MORTOS), contendo ângulos em slow-motion que só somam.

Havia certo temor, já que não contavam com costumeiro elenco estelar, mas os "desconhecidos" fizeram aquilo que nem Brad Pitt e muito menos Orlando Bloom conseguiram, deixar a platéia extremamente satisfeita após a subida dos créditos finais.

NOTA 9,0
ORÇAMENTO: 70 Milhões de Dólares