Os produtos nacionais, tem tido crescimento impressionante – em público, quantidade e qualidade – após a retomada, mas ainda estamos estagnados em produzir comédias e “dramas na favela”.
Sinto falta de uma mudança, de um produto “inédito” por aqui, mas enquanto ele não chega, nos contentamos – positivamente, é lógico – com DIVÃ, por exemplo.
Já conhecia o talento indiscutível de LILIA CABRAL nas novelas globais e aqui, a atriz desfila categoricamente, tomando conta de cada seqüência imposta pelo diretor JOSÁ ALVARENGA JR. (OS NORMAIS) – que aqui, entrega seu melhor trabalho, indiscutivelmente.
Mas a transição de tempo e o péssimo ‘rejuvenescimento’ visto incomodam bastante os espectadores.
Após o término do que parecia ser o casamento dos sonhos, Mercedes decide aproveitar a vida em baladas e casas noturnas.
Acaba conhecendo homens mais jovens (vividos por REYNALDO GIANECCHINI e CAUÃ REYMOND) e entregando-se, por encontrar neles algo novo – afastando-se dos costumeiros ‘rituais de dona de casa’. Mas apesar disso, ainda sente-se sozinha e decide pedir ajuda a um psicólogo.
As gagues – apesar de batidas – tiram risos, pela forma naturalíssima de LILIA CABRAL e o roteiro, que poderia ser voltado especificamente para o público feminino, dialoga bem com os homens.
Caso SE EU FOSSE VOCÊ 2 mostrasse todo este desempenho e desenvoltura no seu formato, teríamos dois belos exemplos de comédias nacionais leves e despretensiosas, como isso não ocorreu, ficamos com DIVÃ.
NOTA: 7,5
ORÇAMENTO: --
PERGUNTA PARA O INTERNAUTA:
* Por que hoje em dia, é cada vez mais comum a separação de marido e mulher ?
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