É uma obra intrigante que difere-se, principalmente em relação às filmagens quase estáticas, já que os protagonistas estão apenas correto.
O diretor MICHAEL HANEKE, cria ambiente tenebroso até a metade da sua película e a grande sacada aqui, é perceber o quanto a privacidade da sociedade está se desfazendo e nós, como cidadãos só enxergamos isso quando está explícito em nossos rostos.
Um homem começa a receber fitas VHS com filmagens em frente à sua casa e desenhos estranhos, como se alguém tivesse o intuito de amedrontá-lo, com tais iniciativas.
Ele e sua esposa entram em conflito, e acabam ficando obcecados para saber a verdade por trás de tais atos.
Há inúmeros altos e baixos, o roteiro decai seriamente no desfecho trazendo pontos de interrogação cada vez maiores, até a chegada dos créditos finais. Com certeza desagradará inúmeros espectadores, pois pensa-se num suspense e acaba-se tendo um drama pouco poderoso. Alguns diálogos valem a pena, a montagem também tem certa relevância, mas fora isso continua sendo um filme entendiante e cheio de paranóias que parecem ter saído da mente de Oliver Stone.
NOTA: 5,0
ORÇAMENTO: --
1 comentários:
Cara... não me lembro de nenhum filme francês que seja bom...
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