É uma produção premeditada a prêmios, pois coloca-se dezenas de canções no decorrer do longa (algumas melhores outras piores), e isso acaba 'inchando' HAPPY FEET e diminuindo seu brilho. Apesar desta falha, conta-se com uma estupenda computação gráfica, tanto nos cenários extraordinariamente bem acabados, quanto nos movimentos leves e naturais dos bichos.
É época dos ovos nascerem, os machos ficam encarregados de tomarem conta dos futuros pupilos, enquanto as fêmeas saem à caça. Algo dá errado com um dos pinguins, que ao invés de nascer cantando desde o primeiro momento, apenas sapateia. A "sociedade" o rejeita por isso, mas ele fará todos mudarem de idéia.
Difícil deixar de ver nosso herói como novo "patinho feio" da sétima arte. O diretor GEORGER MILLER (trilogia MAD MAX) tenta de toda forma expor sua obra acima dos clichês, mas isso acontece pouquíssimas vezes e deixa os espectadores frustrados.
Dos três concorrentes ao Oscar, HAPPY FEET era o menos qualificado ao prêmio. Talvez tenha vencido por dois motivos: por trazer 'bichinhos fofinhos' e pela mensagem positiva em relação, principalmente à extinção das espécies e o aquecimento global.
Impecável CG e roteiro nem tanto.
NOTA: 6,0
ORÇAMENTO: 85 Milhões de Dólares
1 comentários:
ultimamente eu não tenho vontade de assistir desenhos animados feito em computadores. Por algum motivo estranho, não estou mais vendo graça...
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