EU, MEU IRMÃO E NOSSA NAMORADA

EU, MEU IRMAO E NOSSA NAMORADA não é de todo ruim, contém astros badalados como JULIETTE BINOCHE (O PACIENTE INGLÊS), STEVE CARRELL (O VIRGEM DE 40 ANOS) e DANE COOK (AMIGOS, AMIGOS, MULHERES À PARTE), tem premissa interessante e há situações que tiram risos fáceis dos espectadores. Mas cá entre nós, BINOCHE nunca foi e nem será comediante, CARRELL nunca foi e nem será ator para dramas e COOK interpreta sempre o mesmo personagem.

Dan Burns é viúvo, típico pai coruja de três filhas, que na maioria das vezes exagera nos cuidados. Para harmonizar a situação, viaja à casa dos pais e acaba conhecendo uma mulher, trocando telefones e renovando sentimento que não sentia a tempos. Alguns dias depois descobre o inesperado, seu irmão está namorando com ela.

PETER HEDGES (diretor) vai tão rápido da comédia ao drama, que espectadores perdem-se nessa efusiva entre dois gêneros.
Quando entram em cena DIANE WEST (UMA LIÇÃO DE AMOR) e JOHN MAHONEY, a película ganha pontos pelo bom entrosamento da dupla, mas o acúmulo de coadjuvantes desnecessários e o desfecho abarrotado de clichês quase tira-o dos trilhos.

Créditos sobem, sorrisos “amarelos” são vistos, sensação de dejá-vu paira no ar e uma hora e quarenta minutos dos seu dia foram parcialmente desperdiçados.
Dica: Espere a Globo transmiti-lo.

NOTA: 6,0
ORÇAMENTO: 25 Milhões de Dólares