Mas, para o bem ou para o mal, na maioria das vezes os acertos suprem estes deslizes e ONDE OS FRACOS NÃO TEM VEZ (mesmo não tendo o “perfil” do prêmio), sacramentou a carreira impecável dos IRMÃOS COEN (QUEIME DEPOIS DE LER), com o prêmio máximo do cinema (levando ainda, mais 3 estatuetas: Roteiro Adaptado, Ator e Diretor).
O roteiro enfatiza a violência como um retrato do nosso próprio dia a dia – e esse ciclo vicioso já está muito enraizado nas entranhas da sociedade moderna – e, assim como o Coringa de Heath Ledger em BATMAN – O CAVALEIRO DAS TREVAS, o personagem Anton Chigurh, interpretado com maestria absoluta por JAVIER BARDEN (VICKY CRISTINA BARCELONA) é um “agente do caos” (cada um na sua devida proporção e maneira de agir).
Dividindo a tela com ele, estão TOMMY LEE JONES (MIB – HOMENS DE PRETO), com o freio de mão puxado e sua indispensável cara de ranzinza em cada frame e JOSH BROLIN (MILK - A VOZ DA IGUALDADE), este sim, tendo interpretação tão digna quanto BARDEN e dando uma guinada na carreira.
Após caçada de animais mal sucedida, Llewelyn Moss encontra maleta lotada de dinheiro, no meio do deserto e com vários homens mortos.
Porém, outros criminosos estão atrás da grana e o psicótico Anton é contratado para recuperá-la, e deste momento em diante o rastro de morte tem início.
A maneira abrupta com que o longa termina, pode até parecer tendencioso e sem sentido para alguns, mas assim como na vida real, grande parte das coisas não tem uma coerência óbvia ou “finais felizes” e por isso ETHAN E JOEL COEN não dão trégua e ajudado por uma esplêndida fotografia, voltam a irradiar destreza cinematográfica pouco vista nas películas atuais.
NOTA: 8,0
ORÇAMENTO: 55 Milhões de Dólares
2 comentários:
ahh nao acho que crash nao foi merecido, gostei do filme.
agora esse filme é muito bom, o pessoal adora.
Este filme pra mim foi moh doidera!
mas foi legal!
Postar um comentário