SE EU FOSSE VOCÊ 2

O primeiro capítulo da saga de Helena e Cláudio foi um sucesso estrondoso nos cinemas nacionais, apesar de ter roteiro medíocre e diálogos rasos.
A premissa era barbada, marido e mulher que enfrentam crise no casamento, trocam de corpo e causam inúmeras confusões.

Preguiçoso como só DANIEL FILHO (PRIMO BASÍLIO) é, reescreve praticamente os mesmos acontecimentos da obra anterior, injetando um mínimo de ingredientes novos.
GLÓRIA PIRES (A PARTILHA) e TONY RAMOS (TEMPOS DE PAZ) retornam aos personagens, bem à vontade, e provavelmente este seja o diferencial em SE EU FOSSE VOCÊ 2.

O matrimônio vai mal outra vez, Cláudio vai morar com um amigo e, ao sair de um barzinho, Helena o vê abraçado com outra mulher e pede divórcio.
Como ‘desgraça pouca é bobagem’, “transmutam-se” outra vez e a filha dá notícia que está grávida (o pai desconhecia o romance).

Na parte técnica tudo é precário e mal feito, tendo momentos constrangedores e desnecessários – a cena da partida de futebol é bizarra.
Coadjuvantes, que poderiam dar uma guinada no roteiro medíocre de ADRIANA FALCÃO, EUCLYDES MARINHO e RENÊ BELMONTE, apenas incham o elenco - ARY FONTOURA, MARIA LUISA MENDONÇA por exemplo. E não se assustem caso SE EU FOSSE VOCÊ 3 ‘ganhe vida’... mas rezo para que isso não aconteça.

NOTA: 4,0
ORÇAMENTO: --