JOGOS MORTAIS 5

Quando todos ainda viam terrores como gênero morto pelos Jasons, Freddys, Bonecos Assassinos e serial killers mascarados, JAMES WAN socou estômago de empresários e produtoras, 'criando' o chamado torture porn e JOGOS MORTAIS foi sucesso instantâneo.

Como manda a cartilha dos filmes, sua continuação não tardou a chegar (segunda e terceira parte conseguiram manter nível tenso e sanguinário).
A quarta “aventura” de Jigsaw, decaiu completamente e pouca coisa salvou-se no – costumeiro – “desfecho surpresa”.

JOGOS MORTAIS 5 inicia-se justamente onde terminou anterior, e o que pode incomodar fãs é a diminuição daquela violência explícita.
DAVID HACKL (novo diretor da série), recria com inúmeros flashbacks, como era a relação entre COSTAS MANDYLOR e o personagem interpretado por TOBIN BELL.

Aliás, a produção ganha pontos importantíssimos quando BELL aparece. Sua entrega e habilidade estão cem por cento visíveis aqui, levando os – fracos – coadjuvantes “nas costas”.
As armadilhas perderam impacto (algumas ainda valem o ingresso), o tom esverdeado novamente mantém um clima claustrofóbico, porém a trilha sonora (quase inexistente), exemplifica a baixa criatividade dos envolvidos.

Certo desgaste ocorreu com terrores orientais, comédias românticas, épicos e somente recuperaram-se, após uma renovação necessária, portanto, tal sub-gênero precisa desta reformulação. Antes disso, teremos JOGOS MORTAIS 6 em 2009, último capítulo da série... será?

NOTA: 4,5

ORÇAMENTO: --