Antes da crítica em si, deixaremos claro aqui que, se você, caro espectador e cinéfilo, quer aproveitar por completo deste novo longa de GUY RITCHIE (SNATCH – PORCOS E DIAMANTES), esqueça o SHERLOCK HOLMES do 'inconsciente coletivo', esqueça a frase símbolo do detetive: ‘elementar meu caro Watson!’ e presencie um personagem remodelado (aliás um não, mas dois, já que Watson distancia-se das feições do ‘senhor idoso’) para o novo século, sendo boxeador nato e tendo acidez implacável.
A reconstrução desta ‘era vitoriana’, é dada de maneira interessante, sombria e decadente, mas os 128 minutos são prolongados além da conta, e não fosse a química perfeita entre o revigorado ROBERT DOWNEY JR. (HOMEM DE FERRO) e o ‘bonitinho mais ordinário’ JUDE LAW (CLOSER – PERTO DEMAIS), haveríamos de ter outro blockbuster sem grandes virtudes.
RACHEL MCADAMS (INTRIGAS DE ESTADO), traz sensualidade e coloca em Irene Adler a esperteza necessária, para ‘bater de frente’ com Holmes.
Na história, o Lorde Blackwood é preso bem no momento em que sacrificaria a vida de uma jovem, num ritual de magia negra e condenado à morte.
Mas, para desespero de Londres, Blackwood ressuscita e tem ‘na manga’ um plano ainda mais maligno - além do vilão o detetive tem que lidar com uma antiga concorrente.
MARK STRONG (REDE DE MENTIRAS) está correto, mas há seqüências completamente irrelevantes à película e, mesmo sendo este o início de outra boa franquia – o gancho para o ‘Sherlock Holmes 2’ é descarado -, esperamos GUY RITCHIE mais centrado e menos exagerado da próxima vez.
Desse jeito, é apenas diversão escapista, momentânea e simpática, mas sem aquela gama monstruosa de parcimônia, vista nas páginas de Sir Arthur Conan Doyle.
Título Original: Sherlock Holmes
Ano Lançamento: 2009 (EUA / Inglaterra)
Dir.: Guy Ritchie
Elenco: Robert Downey Jr., Jude Law, Rachel McAdams, Mark Strong, Kelly Reilly, Eddie Marsan, Hans Matheson
ORÇAMENTO: 80 Milhões de Dólares
6 comentários:
Esse filme é muito bom!
O Holmes nesse filme está bem mais próximo do Holmes dos livros do que o interpretado nos filmes antigos.
A frase "elementar, meu caro Watson." nunca foi dita por Holmes nos 4 livros originais escritos por Doyle.
Holmes já havia aparecido como boxeador amador em A Sign of Four, e sempre demonstrou um certo desprezo pelas pessoas com quem trabalha/convive, como Lestrade.
O Watson desse filme também se assemelha mais à versão do livro, quando se compara o gordo e geralmente incapaz Watson dos filmes dos anos 40.
O filme também tras várias referencias aos livros, alem de introduzir Moriarty e mencionar a possibilidade de Mycroft aparecer.
Só um pouco de informação que achei necessaria.
O filme é muito bom e aborda com veracidade todos os aspectos relacionados à química.
Para variar, nossos amigos donos de Blogs continuam fazendo más críticas sobre os filmes, escrevendo textos que citam fatos mas não trazem nenhuma referência para sustentar seus argumentos.
Experimente fazer faculdade para aprender a escrever artigos de boa qualidade. Ler jornal também ajuda ;)
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Ahhh
Tenha dó!!!!
O filme é super legal!!
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