O ALBERGUE

Sucesso repentino do quase estreante ELI ROTH (dirigiu também o não menos casca grossa CABANA DO INFERNO), "apadrinhado" por QUENTIN TARANTINO.
Se você, caro espectador assistir a última meia hora da produção compreenderá todo resto, pois o roteiro é totalmente descarado e banal.

ROTH fea homenagem aos antigos terrores trash, usando muitas mulheres nuas e bizarrices da pior categoria.
A grande sacada do diretor foi a "construção" do clube do sarcasmo: o ambiente escuro, as roupas dos carrascos e a forma das mortes.
Se houvesse uma pitadinha de história, a crítica poderia ter dado ênfase ao seu torture porn.

Os atores servem de coadjuvantes, pois os verdadeiros "astros principais" são os quilos de cadáveres e litros de líquido vermelho jorrando por sua TV.
ROTH sabe usar como ninguém a câmera para trazer sensação de pavor, as maquiagens são medianas e os cenários agradam.

Já há uma continuação sendo planejada, esperamos enredo palpável, se isso ocorrer ELI ROTH pode mostrar mais mulheres nuas, mortes interessantes e angustiantes e direção segura.
No quesito mais importante O ALBERGUE escorrega feio e deixa a desejar.

NOTA: 5,0
ORÇAMENTO: 4,5 milhões de Dólares