OPERAÇÃO VALQUÍRIA

Dois são os fatores que me incomodaram demais neste OPERAÇÃO VALQUÍRIA:
1º) se é um filme que conta a história de alemães, para que deixar os diálogos em inglês ? (sei que os americanos são preguiçosos, mas se queriam fidelidade, que se danem os ‘espectadores casuais’ numa hora dessas!);
2º) e TOM CRUISE (MISSÃO IMPOSSÍVEL 3) como um alemão, não cola de jeito algum.

Mas se isso corre contra, o fator do suspense constante e cumulativo faz os espectadores roerem as unhas e ficarem com os olhos arregalados.
BRYAN SINGER (SUPERMAN – O RETORNO) – outro americano, pisando em solo ‘perigoso’ – dá dinamismo e vai quase sempre direto ao ponto, sem se alongar muito em diálogos longos e panfletários – só é irritante quando cai no dramalhão familiar.

O coronel Claus von Stauffenberg acaba entrando de corpo e alma, numa conspiração para acabar com o chefe de estado do seu país, Adolf Hitler.
Para isso, armam uma emboscada inteligente e mirabolante, para tentar matar o Füher e seus companheiros, até porque via-se nitidamente que a Alemanha já havia perdido a guerra.

O tratamento em relação à época é bom, mas produções como A QUEDA, já se mostraram mais convincentes e a edição às vezes se atropela demais.
Se CRUISE queria provar seu lado ‘ator com A maiúsculo’ e nos fazer esquecer do fiasco no sofá de Oprah, terá que se vestir não só de alemão, mas de russo, vienamita e coreano!

Título Original: Valkyrie
Ano Lançamento: 2009 (Alemanha / EUA)
Dir.: Bryan Singer
Elenco: Tom Cruise, Kenneth Branagh, Bill Nighy, Tom Wilkinson, Carice van Houten, Terence Stamp

ORÇAMENTO: 75 Milhões de Dólares

DIÁRIO DE UM CINÉFILO # 1

Olá querido ‘blog-diário’...
Ontem, estava em casa, sem nada de muito útil para fazer, logo após chegar de mais uma jornada de trabalho e me veio em mente, escrever um novo quadro para o blog Cinema e Pipoca, o tal do ‘Diário de um Cinéfilo’.

Acho que 2 motivos me levaram a isso:
1º) Terminei de ler ‘O Clube do Filme’, de David Gilmour, e é interessante o modo como ele mescla casos da sua vida particular e cenas de alguns filmes memoráveis – essa é uma idéia que quero usar aqui.

2º) (Talvez esse parágrafo, possa soar como ‘uma cena dramática de um filme dirigido por Lasse Hallström’) Em casa, ninguém é grande adepto a filmes (excluindo meu irmão, mas ele anda meio sem tempo), minha namorada não vai muito além das animações e dos romances ‘mela-cueca’ como ‘Um Amor Para Recordar’ e eu, sou relegado a vê-los sozinho (ó dó!), e acho que esse é um espaço para tentar abrir a mente do leitor, para ultrapassar barreiras, deixar de pré-julgar uma produção só porque tem uma temática ‘violenta’ ou ‘homossexual’. Assista sem medo e procure entender qual a verdadeira mensagem por trás daquelas imagens.

Ontem à noite, após pensar em tudo isso, resolvi levar três filmes para ver com minha namorada (O Clã das Adagas Voadoras, Vício Frenético e O Fim da Escuridão), queria expandir seus horizontes, assim como Truman Burbank fez, ao libertar-se do seu ‘aprisionamento diário’ (profundo hein!).
A resposta que obtive foi: ‘ah, você sabe que não gosto de nenhum desses filmes’.
Por Deus do céu, como não gosta se ela nem viu... Por fim, quando estava para ir embora ela cedeu (ufa, finalmente) e vimos O Clã das Adagas Voadoras – é verdade que ela não viu até o final, mas talvez seja um começo promissor.
Daí, ouvi uma frase da boca dela que, me deixou com aquele sorriso satisfeito no rosto: ‘Esse filme é bom hein!’.

Já com meus pais a tarefa será mais árdua ainda – meu pai não consegue ver meia hora de filme, antes de cair no sono, já minha mãe tem vontade, mas talvez uma certa ‘barreira’ (lê-se preguiça) a ser quebrada -, mas com a persistência de um Rocky Balboa, um dia poderei subir num ringue qualquer e gritar (com a boca torta feito o Sly) ‘Conseguiiiiiiiiiiiiii!’

Bom diário, voltarei a ‘trocar idéias’ com você qualquer dia desses...
Acho que por hoje é só!

Escrito em: 24 / 04 / 2010

TOP CP - 10 FILMES MAIS LONGOS DO CINEMA

Pesquisando na gloriosa rede mundial de computadores... descobri os 10 filmes mais longos da história. Estes foram exibidos nos cinemas, apesar de completamente desconhecidos, para boa parte do público. Será que você, caro leitor, conseguiria assistir um destes de uma só vez ?

1- 1980 - Berlin Alexanderplatz (931 minutos)

Foi exibido até em salas nacionais, mas depois dividido em capítulos. Dirigido pelo alemão RAINER WERNER FASSBINDER.

2- 1987 - Resan - A Jornada (873 minutos)

É um documentário, que foi gravado durante 2 anos em vários países. Aborda temas como armas nucleares e pobreza. Foi visto em festivais e depois, dividido em vários partes. É dirigido por PETER WATKINS

3- 1971 - Out 1, Noli Me Tangere - Não me Toque (773 minutos)

É a visão da França, pós-68, dirigido por um dos grandes mestres da Nouvelle Vague JACQUES RIVETTE.

4- 1976 - Como Yukong Moveu as Montanhas (763 minutos)

Fala sobre os últimos dias da Revolução Chinesa. Foi dividido em 12 parter. É dirigido por JORIS IVENS e MARCELINE LORIDAN IVENS.

5- 2004 - Evolução de uma Família Filipina (593 minutos)

Filme filipino, que aborda o ressurgimento do clã de agricultores pobres, em paralelo com acontecimentos históricos do pais. Dirigido por LAV DIAZ.

6- 1985 - Shoah - Holocausto (566 minutos)

Entrevistas com sobreviventes dos campos de concentração, historiadores e antigos oficiais nazistas. Dirigido por CLAUDE LANZMANN.

7- 2003 - Tie Xi Qu: a Oeste dos Trilhos (556 minutos)

Mostra a decadência do distrito industrial de Tie Xi, entre 1999 e 2001. Foi dividida em 3 partes.

8- 1992 - Taiga (501 minutos)

Documentário alemão, sobre os nômades do norte da Mongólia. Dirigido por ULRIKE OTTINGER.

9- 1969 - Libertação (487 minutos)

Os últimos dias da 2ª Guerra Mundial e de Hitler pela visão dos soviéticos. Dirigido por YURI OZEROV.

10- 1968 - Guerra e Paz (484 minutos)

Conta a história de amor entre uma condessa e um conde, paralelamente à guerra que ocorre contra as forças invasoras de Napoleão. Dirigido por SERGEI BONDARCHUCK.

Observação: o filme mais longo no Livro dos Recordes é 'Cura da Insônia' de 1987, que tem duração de assustadoras 85 horas. Mas era apenas algo experimental - não foi visto nos cinemas -, por isso não colocamos na lista!

Fonte: www.listasde10.blogspot.com / mundoestranho.abril.com.br

VÍCIO FRENÉTICO

No alto dos seus 67 anos, WERNER HERZOG (O HOMEM URSO) esbanja categoria ao criar películas, sempre com um toque bastante pessoal e introspectivo. Sendo assim, era de se esperar que VÍCIO FRENÉTICO tivesse todas as artimanhas de um bom thriller policial.
Porém o diretor vai além, usando o roteiro de WILLIAM M. FILKENSTEIN para colocar tons cínico dentro dos 121 minutos do longa.

O grande achado por aqui é NICOLAS CAGE, que após trabalhos medíocres como MOTOQUEIRO FANTASMA, PERIGO EM BANGKOK, O SACRIFÍCIO e O VIDENTE, acerta o tom e entrega-nos um personagem coeso, lotado de falhas e com sua índole tão destruída quanto o desastre que assolou Nova Orleans em 2005.
As alucinações de Terence McDonagh, podem por vezes parecer exageradas - talvez HERZOG faça isso propositalmente, mas errou na ‘fórmula’.

Dois pontos fazem o filme degringolar bastante e perder pontos importantes: a interpretação sofrível – outra vez – de EVA MENDES, sem naturalidade e completamente desconectada do resto do elenco e o desfecho desprezível, formulesco e panfletário, quase como um conto de fadas.
Dos coadjuvantes, podemos citar VAL KILMER (FOGO CONTRA FOGO), que apesar do pouco tempo, demonstra agilidade e boa performance.

Com as costas seriamente contundidas, devido um salvamento, McDonagh é promovido a tenente. Começa então, a depender de remédios para amenizar as dores e não demora muito para viciar-se em cocaína – mesmo trabalhando para a polícia.
O tenente é colocado à frente das investigações, para encontrarem os culpados pelo assassinato de uma família senegalesa, mas sua conduta o leva cada vez mais para a beira do abismo, podendo comprometer tudo.

NARC está mais à frente em relação à crueza e realismo, tanto nos diálogos quanto na colocação de câmeras e closes dos atores, porém VÍCIO FRENÉTICO vai muito mais além no sentido de corrupção e chantagem.
Se houvessem aqui, menos excessos, o espectador sairia mais satisfeito – a seqüência do acidente envolvendo um jacaré na estrada é irritante, são minutos preciosos, perdidos pela grandiloqüência de um diretor bom, mas tão frenético, quanto sua obra.

Título Original: Bad Lieutenant: Port of Call New Orleans
Ano Lançamento: 2009 (EUA)
Dir.: Werner Herzog
Elenco: Nicolas Cage , Eva Mendes , Val Kilmer , Fairuza Balk , Jennifer Coolidge

ORÇAMENTO: --

SEMPRE AO SEU LADO

Histórias caninas definitivamente emocionam. Ok, há alguns filmes medíocres sobre esses animais, porém ultimamente o cinema tem nos dado elementos de sobra para deixar-nos com aquele nó na garganta e os olhos marejados.
Quem conhece os trabalhos anteriores do diretor LASSE HALLSTRÖN, como CHOCOLATE, REGRAS DA VIDA, UM LUGAR PARA RECOMEÇAR, dentre outros, sabe quais os cacoetes que serão inseridos por aqui.

SEMPRE AO SEU LADO é um drama sincero e honesto, e cita lealdade, companheirismo e fidelidade desde os segundos iniciais. Todo esse sentimentalismo é mais visível, quando a câmera emoldura planos de fundo escolhidos à dedo e quando RICHARD GERE (UMA LINDA MULHER) – que também é o produtor – divide nossa atenção com Hachiko, com uma naturalidade que há muito tempo havia sumido da carreira do ator.

Numa estação de trem um professor universitário encontra um cão, mesmo a contra-gosto da esposa, eles o adotam e criam laços fortíssimos. Todos os dias no horário de pegar o metrô para o serviço, o professor Parker Wilson tem a companhia do seu ‘melhor amigo’, que o espera também à tarde.
Mesmo com a morte repentina de Parker, Hachiko continua a esperá-lo na estação durante nove anos. Atualmente existe uma estátua em sua homenagem - a história se baseia em fatos reais.

Apesar do formato ‘vou te fazer chorar pra caramba’ de HALLSTRÔN e da atuação tímida dos coadjuvantes – principalmente de JOAN ALLEN (O ULTIMATO BOURNE), quem se propor a assistir terá um programa emocionante, com uma tremenda lição de moral e com um protagonista melhor que muitos atores ‘humanos’!
O interessante aqui é que, você já sabe do desfecho lá pela metade do longa, sabe das artimanhas dramáticas hollywoodianas e ainda sente-se satisfeito ao subirem os créditos! SEMPRE AO SEU LADO é inofensivo e por isso te surpreenderá.

Título Original: Hachiko: A Dog's Story
Ano Lançamento: 2009 (EUA)
Dir.: Lasse Hallström
Elenco: Richard Gere, Joan Allen, Sarah Roemer, Jason Alexander, Cary-Hiroyuki Tagawa

ORÇAMENTO: --

FILMOGRAFIA

Nome Completo: Gerard James Butler (Gerard Butler)
Natural de: Glasgow, Escócia
Data de Nascimento: 13/11/1969

SEUS FILMES:
2010 - Coriolanus
2010 - Como Treinar o seu Dragão
2010 - Caçador de Recompensas
2009 - Código de Conduta
2009 - A Verdade Nua e Crua
2009 - Gamer
2008 - RocknRolla - A Grande Roubada
2008 - A Ilha da Imaginação
2007 - P.S. Eu Te Amo
2007 - Encurralados
2007 - 300
2005 - A Lenda de Grendel
2005 - Duelo de Campeões
2004 - O Fantasma da Ópera
2004 - Querido Frankie
2003 - Linha do Tempo
2003 - Lara Croft: Tomb Raider - A Origem da Vida
2002 - Reino de Fogo
2001 - Jewel of the Sahara
2001 - Attila
2000 - Drácula 2000
2000 - Shooters
2000 - O Resgate de Harrison
1999 - Please! (curta-metragem)
1999 - Cherry orchard, The
1999 - One more kiss
1998 - Fast food
1998 - Little white lies (TV)
1998 - Tale of the mummy
1997 - 007 - O amanhã nunca morre
1997 - Sua Majestade, Mrs. Brown

SEUS PRÊMIOS:
MTV MOVIE AWARDS: Melhor Luta, por "300" (2007)

O LIVRO DE ELI

Que o cinema e os espectadores adoram o gênero ‘fim do mundo’ todos já sabem, pois ultimamente tivemos exemplos de sobra que provam isso contundentemente, que o digam 2012, ZUMBILÂNDIA, DIÁRIO DOS MORTOS, 9 – A SALVAÇÃO e etc.
Para o bem ou para o mal, essas produções mexem com toda parte religiosa, mitológica e misteriosa, além de trazerem no pacote efeitos especiais espetaculares e a redenção da nossa própria raça (será que merecemos uma segunda chance ?).

O LIVRO DE ELI soma outro título à lista, e mesmo não trazendo nada de inovador é um entretenimento divertido, tendo até um debate (mesmo que muito superficial), sobre como o fanatismo religioso pode afetar as pessoas, que por vezes são usadas como alicerce para o enriquecimento e fortalecimento ‘de terceiros’.
DENZEL WASHINGTON (CHAMAS DA VINGANÇA) constrói seu personagem otimamente, com postura e agilidade nos momentos de ação e outro bastante à vontade é GARY OLDMAN (BATMAN – O CAVALEIRO DAS TREVAS), que dá a Carnegie uma excentricidade curiosa.

O início sutil e silencioso se perde, numa profusão de diálogos dispensáveis no terço final, os capangas estão terrivelmente grosseiros e a perseguição pela estrada parece desconectada do restante da obra.
A ‘moça em perigo’ da vez é MILA KUNIS (MAX PAYNE) e, apesar de bonita, falta o timming na hora de atuar (suas caras e bocas são tenebrosas).

30 anos após o fim de uma guerra que desolou a Terra, um viajante solitário caminha pela paisagem ‘excêntrica’, lutando nesta nova atmosfera sem lei.
Eli é um guerreiro, que tem como objetivo levar o tal livro do título para um local que, nem ele sabe direito aonde é. Mas guiado pela fé, crê que chegará em seu destino e passará por cima de todos para isso.

A fotografia cinzenta é ótima para estabelecer a atmosfera pós-apocaliptica e as referências de outros filmes, como MAD MAX ou os faroestes dos anos 70 estão escancarados para quem quiser ver.
O LIVRO DE ELI não ofende e os IRMÃOS HUGHES nos fazem esquecer da idiotice de 2001, intitulada DO INFERNO. Um belo ‘passo adiante’!

Título Original: The Book of Eli
Ano Lançamento: 2010 (EUA)
Dir.: Albert Hughes e Allen Hughes
Elenco: Denzel Washington, Gary Oldman, Mila Kunis, Ray Stevenson, Jennifer Beals, Evan Jones, Joe Pingue

ORÇAMENTO: 80 Milhões de Dólares

EDITOR CP (Noite de Autógrafos de Marcelo Tas)

Ontem, dia 15 de abril de 2010, houve a noite de autógrafos para o lançamento do livro 'Nunca Antes na História deste País, de Marcelo Tas, do Programa CQC e ilustrado por Ricardo Gimenes, na Livraria Cultura em Campinas.
O Cinema e Pipoca esteve lá e o apresentador mostrou novamente todo carisma e bom humor para com os presentes.
A sessão durou das 19 às 21 hs., com poses para fotos, alguns fãs mais exaltados e autógrafos!

QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO ?

A comparação, mesmo que um pouco forçada entre QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO e CIDADE DE DEUS vale, não só pela cena da galinha correndo dentro de uma favela, mas também pela execução de um roteiro fragmentado e lotado de idas e vindas no tempo.
DANNY BOYLE (TRAINSPOTTING – SEM LIMITES), detesta tal comparação, mas o fato é que o filme de Fernando Meirelles dá um banho de originalidade e técnica neste aqui.

O primeiro ato, onde vemos Jamal e Salim ainda crianças são os melhores, por conter uma sinceridade e naturalidade que, de certa forma são perdidas no decorrer da película.
Tudo é bastante esquemático e previsível, desde o complicado romance dos protagonistas até o desfecho da maioria dos coadjuvantes. O ponto interessante ficou para a trilha sonora, agitada e dinâmica, sempre um passo à frente do roteiro de SIMON BEAUFOY.

Vemos Jamal, um garoto pobre que, tenta sobreviver numa favela, repleta de criminalidade. Junto com ele, temos Salim, seu irmão mais velho e a grande paixão da sua vida, Latika.
A chance da virada surge quando, Jamal tem a oportunidade de participar do programa “Who Wants to Be a Millionaire?”, uma espécie de Show do Milhão indiano.
Ao passar por todas as fases e chegar na pergunta final, os produtores e o apresentador duvidam da ‘sabedoria’ do rapaz, que terá de provar sua inocência.

O uso das cores impressiona e molda com delicadeza os sentimentos contidos no personagem principal e nos que o cercam.
Daí, a tentar entender como foi eleito o ‘Melhor Filme do Ano’ no Oscar é difícil, até porque deixar de lado BATMAN – O CAVALEIRO DAS TREVAS e premiar algo tão mediano é prova de que a Academia ainda tem muitos preconceitos para exorcizar.

Título Original: Slumdog Millionaire
Ano Lançamento: 2008 (EUA / Reino Unido)
Dir.: Danny Boyle
Elenco: Dev Patel, Anil Kapoor, Saurabh Shukla, Rajendranath Zutshi, Freida Pinto, Irrfan Khan

ORÇAMENTO: 15 Milhões de Dólares

FILMOGRAFIA

Nome Completo: Marlon Brando Junior (Marlon Brando)
Natural de: Omaha, Nebraska, EUA
Data de Nascimento: 03 de Abril de 1924
Data de Falecimento: 01 de Julho de 2004

SEUS FILMES:
2001 - A Cartada Final
1998 - Loucos por Dinheiro
1997 - O bravo
1996 - A Ilha do Dr. Moreau
1995 - Don Juan DeMarco
1992 - Cristóvão Colombo - A Aventura do Descobrimento
1990 - Um Novato na Máfia
1989 - Assassinato Sob Custódia
1980 - A fórmula
1979 - Apocalypse Now
1979 - Raoni
1978 - Superman - O Filme
1976 - Duelo de gigantes
1972 - Os que chegam com a noite
1972 - Último Tango em Paris
1972 - O Poderoso Chefão
1969 - Queimada
1968 - A noite do dia seguinte
1968 - Candy
1967 - O Pecado de Todos Nós
1967 - A Condessa de Hong Kong
1966 - Sangue em Sonora
1966 - Caçada humana
1966 - Meet Marlon Brando
1965 - Morituri
1964 - Dois farristas irresistíveis
1962 - O Grande Motim
1962 - Ugly American, The
1961 - A Face Oculta
1959 - Fugitive kind, The
1958 - Os Deuses Vencidos
1957 - Sayonara
1956 - Casa de Chá do Luar de Agosto
1955 - Eles e elas
1954 - Sindicato de Ladrões
1954 - O selvagem
1954 - Desirée, o Amor de Napoleão
1953 - Júlio César
1952 - Viva Zapata!
1951 - Uma Rua Chamada Pecado
1950 - Espíritos Indômitos

SEUS PRÊMIOS:
OSCAR: Melhor Ator, por "Sindicato de Ladrões" (1954) e "O Poderoso Chefão" (1972)

GLOBO DE OURO: Melhor Ator - Drama, por "Sindicato de Ladrões" (1954) e "O Poderoso Chefão" (1972)

BAFTA: Melhor Ator Estrangeiro, por por "Viva Zapata!" (1952), "Júlio César" (1953) e "Sindicato de Ladrões" (1954)

FRAMBOESA DE OURO: Pior Ator Coadjuvante, por "A Ilha do Dr. Moreau" (1996)

CANNES: Melhor Ator, por "Viva Zapata!" (1952)

FESTIVAL DE TÓQUIO: Melhor Ator, por "Assassinato Sob Custódia" (1989)

TOP CP - 10 MAIORES GAFES NO OSCAR

Outro 'Top CP', mostrando desta vez, os 10 piores furos na premiação mais importante do cinema mundial.
E antes de começar, gostaria de agradecer a todos, pelos comentários neste novo quadro. Continuem participando!
E a lista é esta:

1- 1943 - Humphrey Bogart

No Oscar de 1943, Humphrey Bogart era um dos favoritos à estatueta de melhor ator por seu papel em 'Casablanca' e foi receber o prêmio segundos antes de anunciarem o verdadeiro vencedor: Paul Lukas. Percebendo o erro, parou em pé e começou a aplaudir, mesmo com todos os outros convidados sentados em suas cadeiras.

2- 1964 - Rita Hayworth

A diva Rita Hayworth era conhecida mundialmente por seu trabalho, mas nunca ganhou uma estatueta. Ao apresentar o Oscar de melhor diretor na premiação de 1964, a atriz se viu em apuros ao não conseguir ler o nome do vencedor nas pequenas letras do envelope. A confusão a fez chamar o diretor Tony Richardson, de 'As Aventuras de Tom Jones', de Donny.

3- 1970 - Goldie Hawn

Goldie Hawn mostrou-se "chocada" ao ler que George C. Scott era o premiado de 1970, e soltou um: "Meu Deus". Scott havia recusado ir à cerimônia dias antes e pediu para sair da lista dos indicados.

4- 1975 - Steven Spielberg

O excesso de confiança de Steven Spielberg o fez cometer uma das piores gafes de sua carreira. Achando que seria premiado por 'Tubarão', em 1976, o veterano diretor contratou uma equipe de câmeras para filmar sua reação. O vencedor, no entanto, foi Milos Forman, por 'Um Estranho No Ninho'. Spielberg não escondeu a decepção e lamentou com as mãos na cabeça e olhar cabisbaixo.

5- 1978 - Woody Allen

Em 1978, Woody Allen deixou de ir à cerimônia para ir a uma apresentação de sua já extinta banda de jazz, os Ragtime Rascals, em um pub de Manhattan. Ele chegou a anunciar que "ganhar não lhe importava", sem saber que havia sido indicado para melhor diretor por seu trabalho em 'Noivo Neurótico, Noiva Nervosa'.

6- 1987 - Greve do sindicato de roteiristas

Em 1987, a cerimônia do Oscar teve que ser feita sem roteiros e na base do improviso, já que o sindicato de roteiristas estava em greve.

7- 1996 - Sharon Stone

Sharon Stone subiu ao palco sem envelope em 1996 e teve que improvisar enquanto esperava que a equipe da Academia encontrasse o cobiçado papel.

8- 1998 - James Cameron

Em 1998 o diretor de Titanic, James Cameron, soltou a desnecessária frase “Eu sou o rei do mundo!”

9- 2003 - Adrien Brody

Ao ganhar o Oscar de melhor ator por 'O Pianista', em 2003, Adrien Brody fez uma oração no palco para que o conflito no Iraque "acabasse bem", defendendo, em partes, os Estados Unidos. Antes disso, Michael Moore havia disparado críticas ofensivas ao governo de Bush, o que fez o "discurso" de Brody soar como uma provocação ao diretor.

10- 2005 - Jorge Drexler

Em 2005, Jorge Drexler compositor indicado pela Canção 'Al Otro Lado Del Rio' (Diários de Motocicleta), não foi convidado para interpretar a música durante a festa. Ao invés do compositor, a Academia chamou Antonio Banderas e o guitarrista Santana para interpretá-la, excluindo a participação do uruguaio na apresentação.

BESOURO

BESOURO tinha tudo para ser o nosso primeiro ‘herói nacional’ com H maiúsculo, pois todos os elementos estão lá: o lance da segregação racial como fator primordial para o desenvolvimento do personagem central, os orixás como mestres e sábios, a capoeira como forma de libertação, as paixões proibidas e muito da fauna e flora brasileira.

Mas, há momentos em que as seqüências beiram a panfletagem publicitária – é impossível ver as filmagens embaixo da água, por exemplo, e não se lembrar dos comerciais televisivos presentes em qualquer emissora – até porque, o diretor JOÃO DANIEL TIKHOMIROFF, faz parte deste nicho e tem no currículo várias premiações em Cannes.
Apesar disso, BESOURO é um suspiro de inovação no cinema nacional, que já estava carente de outros gêneros, senão os de ‘drama na favela’ e as irritantes ‘globoxanxadas’.

As lutas até apresentam-se bem, mas infelizmente não podemos dizer o mesmo dos atores na hora de atuar. O trio principal, formado por AÍLTON GRAÇA, ANDERSON SANTOS DE JESUS e JÉSSICA BARBOSA, quase soletram as falas e o triângulo amoroso, por eles encenado é dispensável e medíocre, tendo pouca ou nenhuma química durante os 90 minutos frente às câmeras.
Para coreografar as batalhas, foi chamado o chinês HUEN CHIU KU – o mesmo de KILL BILL e O TIGRE E O DRAGÃO – e é louvável tal experiência e expectativa criadas.

Inspirado livremente no livro ‘Feijoada no Paraíso’, de Marco Carvalho, a produção conta a história do maior capoeirista de todos os tempos, que viveu na época da escravatura. Desde pequeno foi treinado pelo mestre Alípio e, quando este é assassinado parte para tentar vingança e libertar seu povo da opressão.

No fim, BESOURO acaba escondendo-se demais dos inimigos e deixando os espectadores sedentos por mais batalhas épicas.
Como a primeira tentativa de criar um herói ‘identificável’ com os cinéfilos e grande parte dos espectadores, TIKHOMIROFF enraíza uma pequena e valiosa mostra do que podemos esperar daqui para frente em relação a aventura e ação.

Título Original: Besouro
Ano Lançamento: 2009 (Brasil)
Dir.: João Daniel Tikhomiroff
Elenco: Aílton Carmo, Anderson Santos de Jesus, Jessica Barbosa, Flavio Rocha, Irandhir Santos, Macalé

ORÇAMENTO: 10 Milhões de Reais

FILMOGRAFIA

Nome Completo: Virginia Elizabeth Davis (Geena Davis)
Natural de: Wareham, Massachussetts, EUA
Data de Nascimento: 21 de Janeiro de 1957

SEUS FILMES:
2002 - Stuart Little 2
1999 - O Pequeno Stuart Little
1996 - Despertar de um Pesadelo
1995 - A Ilha da Garganta Cortada
1994 - Angie
1994 - Apenas Bons Amigos
1992 - Herói por acidente
1992 - Uma Equipe Muito Especial
1991 - Thelma & Louise
1990 - Não Tenho Troco
1989 - Meu amante é de outro mundo
1988 - O Turista Acidental
1988 - Os fantasmas se divertem
1986 - A Mosca
1985 - Assassinato por encomenda
1985 - Atração fatal (TV)
1985 - Transilvânia 6-5000
1982 - Tootsie

PRÊMIOS:
OSCAR: Melhor Atriz Coadjuvante, por "O Turista Acidental" (1988)

TOP CP - 10 MELHORES ROMANCES

'Pressionado' por algumas garotas, que dizem que no CINEMA E PIPOCA não tem muito espaço para romances, faremos então, uma lista das 10 maiores romances (e comédias românticas) mais atuais, que já assistimos.
Fica aqui, sempre aberto para você também, caro internauta e leitor, dar seu 'pitaco', criar sua lista e mandar pra gente!
O TOP CP começa agora...

1) Antes do Pôr do Sol


2) (500) Dias com Ela


3) Ghost - Do Outro Lado da Vida


4) O Segredo de Brokeback Mountain


5) Elsa e Fred


6) Antes do Amanhecer


7) P. S. - Eu Te Amo


8) Uma Linda Mulher


9) 10 Coisas que Eu Odeio em Você


10) Cidade dos Anjos

DESBRAVADORES

Pelo que percebo, todo filme em que MOON BLOODGOOD aparece é um fiasco parcial ou total. Pois vejam: STREET FIGHTER – A LENDA DE CHUN LI é um lixo, O EXTERMINADOR DO FUTURO – A SALVAÇÃO não convence e DESBRAVADORES (que foi lançado antes destes trabalhos citados) está em pé de igualdade, contendo uma história pobre, quase sem diálogos e com uma correria tão bizarra e irrelevante, que dá vontade de pedir seu dinheiro de volta.

A história se passa muito tempo antes de Colombo chegar a América, e KARL URBAN (STAR TREK) é Ghost, um jovem guerreiro viking que é encontrado por uma mulher nativa.
Bonitão, fortão e bonzinho com seus novos ‘parentes’, chama atenção de Starfire, uma moça de outra tribo, que já é cobiçada por outro marombado – saber que os dois serão rivais não é surpresa para ninguém.

MARCUS NISPEL, que dirigiu o remake de O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA, até tem boas intenções e expõe uma fotografia simpática, mas o exagero gráfico nas seqüências de luta dão mostras de que DESBRAVADORES jamais deveria ter saído do papel.
Em certa altura, Ghost pega um escudo e usa-o como prancha para descer a montanha, numa forma absurda de imitar James Bond.

Não há noção de continuidade, pois hora eles estão na nevasca, hora já estão em locais completamente ‘tropicais’, a edição atropela-se e o personagem principal parece ter o poder de cura do Wolverine, tamanha rapidez na recuperação.
DESBRAVADORES pode ser considerado um ‘APOCALYPTO genérico’, mas NISPEL não é, nem de longe Mel Gibson e sua correria desenfreada é cansativa e patética. Esqueça isso e não perca seu precioso tempo... vá ler um livro!

Título Original: Pathfinder
Ano Lançamento: 2007 (Canadá/Estados Unidos)
Dir.: Marcus Nispel
Elenco: Karl Urban, Moon Bloodgood, Russell Means, Clancy Brown, Jay Tavare, Nathaniel Arcand

ORÇAMENTO: 45 Milhões de Dólares

CONTROL

Toda vida de Ian Curtis, líder da banda inglesa Joy Division, foi de uma solidão, angústia e desespero gritantes. Em CONTROL, o diretor ANTON CORBJIN (que foi fotógrafo da banda em algumas turnês), expõe estes sentimentos desde o primeiro segundo, ao usar uma fotografia monocromática e mostrar que entende realmente do achado.

Os maiores momentos de lucidez do jovem era quando subia no palco e entregava-se por completo. Porém, ao longo do tempo, tudo foi ficando mais obscuro, seus ataques de epilepsia piores e mais freqüentes e já não sabia como lidar com a família.
Sua voz rouca e trêmula e as batidas frenéticas, davam ainda mais ênfase em cada estrofe das melancólicas músicas – é uma das grandes referências para a criação da ‘estética’ gótica.

SAM RILEY (O JUSTICEIRO MASCARADO), dá show em sua interpretação e todos os trejeitos do cantor estão lá – os olhos tristes, as danças frenéticas e etc.
O diretor também recria uma Manchester pragmática e bucólica, totalmente diferente da personalidade inquietante de Curtis.

O roteiro, tirado do livro ‘TOUCHING FROM THE DISTANCE’, escrito por Deborah Curtis, inicia-se no surgimento do grupo, flerta com a doença e o caso extraconjugal do astro com uma jornalista, o ápice e, rapidamente o desfecho trágico, poucos dias antes de iniciarem uma turnê nos Estados Unidos.
MATT GREENHALGH, roteirista do longa, poderia ter deixado um pouco de lado o ‘romanticismo’ e flertado com a genialidade artística do músico - coisa que às vezes é posta em segundo plano.
Fora isso, CONTROL é fiel no registro da rápida, porém importante passagem do Joy Division na cultura pop inglesa e mundial.

Título Original: Control
Ano Lançamento: 2007 (Austrália/Estados Unidos/Japão/Reino Unido)
Dir.: Anton Corbjin
Elenco: Sam Riley, Samantha Morton, Craig Parkinson, Joe Anderson, Nigel Harris, Alexandra Maria Lara, Toby Kebbell

ORÇAMENTO: --

FILMOGRAFIA

Nome Completo: Sophia Villani Scicolone (Sophia Loren)
Natural de: Roma, Itália
Data de Nascimento: 20 de Setembro de 1934

SEUS FILMES:
2009 - Nine
2004 - A Casa dos Gerânios
2004 - Lives of the saints (TV)
2002 - Desejo de liberdade
2001 - Francesca e Nunziata (TV)
1997 - Soleil
1996 - Messages
1995 - Dois Velhos Mais Rabugentos
1994 - Prêt-à-Porter
1990 - Sábado, Domingo e Segunda
1986 - Courage (TV)
1984 - Aurora (TV)
1979 - Poder de fogo
1979 - Amor e ciúme
1978 - Alvo de quatro estrelas
1977 - Um Dia Muito Especial
1977 - Angela
1976 - A travessia de Cassandra
1975 - A garota do chefe
1974 - Encontro casual (TV)
1974 - Veredict
1974 - Il viaggio
1972 - O Homem de La Mancha
1971 - A mulher do padre
1971 - White sister
1971 - La Mortadella
1970 - Os girassóis da Rússia
1968 - Fantasmas à Italiana
1967 - A Condessa de Hong Kong
1967 - Felizes para sempre
1966 - Arabesque
1966 - Judith
1965 - Lady L
1965 - Love goddesses, The
1965 - Operação Crossbow
1964 - Matrimônio à italiana
1964 - A Queda do Império Romano
1964 - Ontem, hoje e amanhã
1963 - Five milles to midnight
1962 - I sequestrati di Altona
1962 - Bocaccio'70
1961 - El Cid
1961 - Duas mulheres
1961 - Gêne
1960 - Jogadora infernal
1960 - Começou em Nápoles
1960 - O escândalo da princesa
1960 - Millionairess, The
1959 - Mulher Daquela Espécie
1958 - A Orquídea Negra
1958 - Key, The
1958 - Desejo
1958 - Tentação morena
1957 - Orgulho e Paixão
1957 - Legend of the lost, The
1957 - A Lenda da Estátua Nua
1956 - Lucky to be a woman
1955 - A bela moleira
1955 - Pão, Amor e...
1955 - Woman of the river
1955 - Too bad she's bad
1954 - Gold of Naples, The
1954 - Tempi nostri
1954 - Attila
1954 - Carosello napolitano
1954 - Un giorno in pretura
1954 - Miseria e nobilità
1953 - Africa sotto i mari
1953 - Aida
1953 - Ci troviamo in galleria
1953 - La domenica della buona gente
1953 - Due notti con Cleopatra
1953 - Il paese di campanelli
1953 - Pellegrini d'amore
1953 - Il segno di venere
1953 - La trata delle bianchi
1952 - La favorita
1952 - Il sogno di Zorro
1952 - È arrivato l'accordatore
1951 - Anna
1951 - Era Lui!... Si! Si!
1951 - Il mago per forza
1951 - Milano miliardaria
1951 - Il padrone del vapore
1951 - Quo Vadis?
1950 - Cuore su marie
1950 - Io sono il capataz
1950 - Le sei mogli di Barbablù
1950 - Totò Tarzan
1950 - Il voto

PRÊMIOS:
OSCAR: Melhor Atriz, por "Duas Mulheres" (1961) / Prêmio Honorário da Academia (1991)

CECIL B. DEMILLE: concedido pela Associação de Críticos Estrangeiros de Hollywood (1995)

CÉSAR: Prêmio Honorário (1991)
CANNES: Melhor Atriz, por "Duas Mulheres" (1961)

FESTIVAL DE VENEZA: Volpi Cup de Melhor Atriz, por "A Orquídea Negra" (1958) / Leão de Ouro Honorário por reconhecimento à carreira (1998)

FESTIVAL DE BERLIM: Urso de Ouro Honorário por reconhecimento à carreira (1994)