CINEMA E PIPOCA ESPECIAL (CHATÔ) - PARTE 1

A "novela" do filme CHATÔ já dura mais de dez anos e não tem previsão para acabar tão cedo. O CINEMA E PIPOCA traz a você todos os percalços desta vastíssima história que poderia virar filme... mas é melhor isso não acontecer!

ANO: 1994

FATO: Chatô - O Rei do Brasil (de FERNANDO MORAIS) é lançado. Em dezembro Guilherme Fontes compra os direitos para filmar a obra.

OPINIÃO CP: início normal, por enquanto todos pensavam num futuro (no mínimo) interessante à produção.

ANO: 1995

FATO: Guilherme é autorizado pelo Ministério da Cultura a captar 12 milhões de reais para produzir o filme. O lançamento está previsto para o início de 1997.

OPINIÃO CP: Esta foi apenas a 1ª de inúmeras "datas de lançamento" que Chatô ganhou.

ANO: 1996

FATO: Ainda levantando fundos, Guilherme planeja o início das filmagens para junho e adivinhem... nada é filmado.

OPINIÃO CP: Algo já começa a dar errado, mas a indústria cinematográfica é cheia de atrasos, este poderia ser apenas mais um.

ANO: 1997

FATO: O diretor FRANCIS FORD COPPOLA é convidado para entrar no projeto e aceita, o roteiro ainda está inacabado.

OPINIÃO CP: 1997 acabou, outros doze meses começaram mas Chatô continuava na geladeira.

ANO: 1998

FATO: Guilherme assume como diretor, as filmagens começariam em julho, porém... nada novamente. Quem fica no papel principal é Marcos Ricca (pelo menos naquele instante).

OPINIÃO CP: O barco já havia afundado, Guilherme tentava salvar os (poucos) sobreviventes e põe Marcos Ricca no embrólio.

ANO: 1999

FATO: As filmagens começam em janeiro (aleluia!), mas param em maio (!?) por falta de recursos. Já haviam sido coletados 7,5 milhões. Guilerme banca 500 mil e grava cenas na França. O Ministério da Cultura faz vista grossa, não aceita prorrogação para mais arrecadação e exige a entrega da obra.

OPINIÃO CP: Pensem comigo, desde 1994 absolutamente tudo parecia conspirar contra e só após 6 anos o Ministério tenta ser rígido...

ANO: 2000

FATO: Outra data, agora para maio do mesmo ano. O Ministério da Cultura assiste a aproximadamente 90 minutos e fica satisfeito, porém o Governo quer prestação de contas. Então em setembro a produção está no limbo outra vez por falta de pagamento.

OPINIÃO CP: "Quando a esmola é grande o santo desconfia!", velho e sábio ditado já nos adiantava o que seria outro ano para se esquecer nos bastidores de Chatô. E aquelas prestações de conta foram feitas?