Coragem, essa é a palavra que define o musical THE ROCKY HORROR PICTURE SHOW, simplesmente por tratar de um tema complexo como a homossexualidade, numa época em que tal assunto ainda era um tabu a ser quebrado pela sociedade. Outros pontos indiscutíveis são a ótima trilha sonora e a interpretação lotada de maneirismos e exageros de TIM CURRY (CONGO).
Mas existe também o problema de inserir tais canções em momentos desnecessários, como se o diretor JIM SHARMAN, precisasse disso para nos fazer lembrar constantemente de que aquilo era um musical, sem contar a bagunça que é o roteiro, que tenta moldar diversas referência à cultura pop, mas se perde na edição cheia de cortes abruptos.
Podemos ver SUSAN SARANDON (THELMA E LOUISE) bem novinha, soltando a voz e ganhando a apatia imediata do espectador, ao contrário de BARRY BOSTWICK (AO ENTARDECER) que não tem muita função ali, a não ser fazer caretas.
Mesmo com as pitadas de comédia aqui e ali, o filme não tem cenas literalmente fantásticas e infelizmente envelheceu mal.
Após o casamento o jovem casal Brad e Janet, decide visitar o professor de ciência da faculdade, para agradecê-lo por ter apresentado um ao outro. Mas no meio do caminho uma pane no carro os obriga a pedir ajuda e aí eles vão parar no castelo do Dr. Frank-N-Furter, um extraterrestre do planeta Transexual.
A sensualidade ali contida é quase palpável, fruto do ótimo trabalho de CURRY e da bela forma de SARANDON, mas no fim das contas, é um filme que cumpre sua função e nada mais. Talvez seja superestimado por algumas pessoas, mas mesmo assim merece o status Cult que ganhou ao longo dos anos. Bizarro é a palavra que o define.
Título Original: The Rocky Horror Picture Show
Ano Lançamento: 1975 (EUA/Reino Unido)
Dir: Jim Sharman
Elenco: Tim Curry, Susan Sarandon, Barry Bostwick, Richard O´Brien, Meat Loaf, Patricia Quinn
ORÇAMENTO: --
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* Merece o status Cult que tem hoje em dia ?
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