quarta-feira, fevereiro 22, 2012

A ÁRVORE DA VIDA




É verdade que minha tendência ao cinema pop, sempre fala mais alto, porém filmes mais ‘poéticos’ e que filosofam com a vida, têm um espaço garantido em meu coração cinéfilo.

E quando A ÁRVORE DA VIDA, novo projeto do respeitadíssimo diretor TERRENCE MALICK (O NOVO MUNDO) começa, eis que surgem diversas imagens maravilhosas, com uma fotografia sublime, mas que vão se repetindo tanto ao longo dos 140 minutos de projeção, que cansam o espectador.

Há uma discussão sobre perda, dores e questionamentos sobre o porquê de Deus colocar e tirar pessoas importantes das nossas vidas.
MALICK tenta provar também que essas perdas, nos fortalecem como seres humanos, mas a montagem – que coloca, de uma hora para outra dinossauros na tela – parece desconexa.

Três irmãos de uma família são criados com uma rigidez tremenda pelo pai. O mais velho dos filhos, sempre teve atritos com o patriarca, principalmente por que vê nele um pouco de sua própria personalidade explosiva.
Já adulto, Jack sente uma culpa tremenda pela morte de um de seus irmãos.

Muitos dos maneirismos na atuação de BRAD PITT em BASTARDOS INGLÓRIOS, por exemplo, são encontrados aqui - a entonação de voz é a principal delas -, mas nada que atrapalhe, sem contar a boa química com JESSICA CHASTAIN (HISTÓRIAS CRUZADAS), porém A ÁRVORE DA VIDA sofre de um mal, praticamente irreversível, logo após os créditos finais, não há qualquer resquício de ânimo para revê-lo.

Título Original: The Tree of Life
Ano Lançamento: 2011 (EUA)
Dir: Terrence Malick
Elenco: Brad Pitt, Sean Penn, Fiona Shaw, Jessica Chastain, Kari Matchett, Joanna Going, Kimberly Whalen

ORÇAMENTO: 32 Milhões de Dólares

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