Mas, ao contrário do que muitos imaginavam, ROMAN POLANSKI – dono de pelo menos duas películas inesquecíveis: O BEBÊ DE ROSEMARY e CHINATOWN – conseguiu fluência e um diálogo claro com o público.
O PIANISTA mostrou ao mundo o talento de ADRIEN BRODY (que mais tarde faria KING KONG), e pode ser considerado o trabalho mais pessoal do diretor – já que esteve preso num campo de concentração nazista e sofreu na pele, todo tipo de humilhação.
A fotografia perfeita, deixa claro o tamanho do perfeccionismo da equipe de produção e a edição cautelosa, dá a entender o conhecimento de causa de POLANSKI.
A história é baseada em Wladyslaw Szpilman, e sua luta para sobreviver ao Holocausto. O espectador vê tudo, com ‘os olhos’ de Szpilman, desde a luta por um pedaço de pão, a moradia e o tratamento humilhante, até a degradação física e os corpos jogados como lixo.
Ao separar-se da família, ele começa a viver em esconderijos e é ajudado por alguns amigos, até o esperadíssimo final (calma... não colocarei spoilers aqui!)
O Oscar de melhor ator, não podia cair em mãos mais certas e, apesar de levemente cansativo em seu segundo ato, O PIANISTA torna-se um drama espetacular e quase imbatível.
NOTA: 8,0
ORÇAMENTO: --
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