Após o sucesso estrondoso e chapante de ALIEN – O 8º PASSAGEIRO, era questão de tempo, para que produtores colocassem a mão nos bolsos e dessem o ‘Ok’, para uma continuação.
Nesta época, JAMES CAMERON havia deixado os críticos e, principalmente os fãs de ficções científicas boquiabertos com O EXTERMINADOR DO FUTURO, portanto, nada mais justo que, convocarem ele para ALIENS – O RESGATE.
Muitos poderão me criticar, mas o fato é que, a direção dos atores é inexistente e seus diálogos catastróficos. Quando AL MATTHEWS, aparecia em cena, já me preparava para sentir vergonha alheia, tamanha falta de nexo dele, e também da irritante garotinha CARRIE HANN.
CAMERON esquece completamente todo conceito inserido magnificamente por Ridley Scott e monta algo incapaz de divertir (a luta final, é lenta e sem cabimento e o alien, subindo de um andar ao outro de elevador, são insuportavelmente constrangedores).
Após 57 anos, a Tenente Ripley é encontrada e libertada da câmera criongênica. Tentando-se recuperar dos traumas passados, ela recebe uma proposta um tanto assustadora: liderar uma equipe, de volta ao local do primeiro incidente, que foi colonizado e, agora está sendo atacado pelas criaturas. Mesmo em dúvida, Ripley decide ajudar a tentar acabar de uma vez por todas com os Aliens.
Cria-se um bando de dublês de soldados truculentos, coloca-se uma ‘mulher macho’ no meio, com uma fita na cabeça, balbuciando palavras soltas, sem o menor significado para a trama e faz deste, um exemplo de como, testar a paciência daquele cidadão que se propôs a assistir os arrastadíssimos 137 minutos disto.
JAMES CAMERON e seus milhões de fãs que me desculpem, mas ALIENS – O RESGATE nunca deveria ter saído do papel.
Título Original: Aliens
Ano Lançamento: 1986 (EUA / Reino Unido)
Dir.: James Cameron
Elenco: Bill Paxton, Sigourney Weaver, Michael Biehn, Lance Henriksen, Carrie Henn, Paul Reiser, William Hope
ORÇAMENTO: 18 Milhões de Dólares
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