“Más notícias, são as que mais vendem”... numa época em que o diploma de jornalismo não é obrigatório, essa excepcional frase do protagonista Charles ‘Chuck’ Tatum, serve e muito bem, para diversos profissionais dessa área, que mantém-se na ativa, pelo simples fato de usarem o sensacionalismo, para gerar audiência e, infelizmente inúmeros espectadores compram essa idéia diariamente.
Mesmo após 59 anos desde sua estréia nas telonas, A MONTANHA DOS SETE ABUTRES continua tão visceral e verdadeira que choca e enoja, tendo na interpretação de KIRK DOUGLAS (SPARTACUS) e no roteiro perfeito de BILLY WILDER, que também dirige o longa (CREPÚSCULO DOS DEUSES), WALTER NEWMAN (DÍVIDA DE SANGUE) e LESSER SAMUEL, a grande força motriz nesses 111 minutos.
A frieza, não só do jornalista, mas das pessoas que só se preocupam com a própria curiosidade mórbida é outro ponto muito atual, e que, provavelmente jamais sairá do subconsciente humano. Fora isso, é uma aula de como se criar uma matéria jornalística que fica impregnada na cabeça do leitor, até porque Chuck vai até o limite e não respeita ninguém, pois o intuito é redigir boas matérias e ser promovido.
Tatum é repórter e consegue um emprego num jornal pequeno do Novo México, onde o trabalho é bastante monótono e entediante.
Num dia qualquer, encontra um mineiro preso numa montanha e, ao prolongar a permanência do homem, ganha fama momentânea e a possibilidade de crescer na carreira.
A tomada em cima da montanha é o ápice de WILDER, um diretor respeitado e talentoso, pena que Hollywood não tenha mais coragem para bancar produções como essa, pois tudo foi monopolizado e bater de frente com o sistema é trabalho para a minoria.
A MONTANHA DOS SETE ABUTRES é uma obra prima, pouco contemplada nos dias atuais e fica a dica, para que alguma distribuidora compre os direitos e lance uma versão nacional em DVD / Blue-Ray, os cinéfilos vão agradecer!
Mesmo após 59 anos desde sua estréia nas telonas, A MONTANHA DOS SETE ABUTRES continua tão visceral e verdadeira que choca e enoja, tendo na interpretação de KIRK DOUGLAS (SPARTACUS) e no roteiro perfeito de BILLY WILDER, que também dirige o longa (CREPÚSCULO DOS DEUSES), WALTER NEWMAN (DÍVIDA DE SANGUE) e LESSER SAMUEL, a grande força motriz nesses 111 minutos.
A frieza, não só do jornalista, mas das pessoas que só se preocupam com a própria curiosidade mórbida é outro ponto muito atual, e que, provavelmente jamais sairá do subconsciente humano. Fora isso, é uma aula de como se criar uma matéria jornalística que fica impregnada na cabeça do leitor, até porque Chuck vai até o limite e não respeita ninguém, pois o intuito é redigir boas matérias e ser promovido.
Tatum é repórter e consegue um emprego num jornal pequeno do Novo México, onde o trabalho é bastante monótono e entediante.
Num dia qualquer, encontra um mineiro preso numa montanha e, ao prolongar a permanência do homem, ganha fama momentânea e a possibilidade de crescer na carreira.
A tomada em cima da montanha é o ápice de WILDER, um diretor respeitado e talentoso, pena que Hollywood não tenha mais coragem para bancar produções como essa, pois tudo foi monopolizado e bater de frente com o sistema é trabalho para a minoria.
A MONTANHA DOS SETE ABUTRES é uma obra prima, pouco contemplada nos dias atuais e fica a dica, para que alguma distribuidora compre os direitos e lance uma versão nacional em DVD / Blue-Ray, os cinéfilos vão agradecer!
Título Original: Ace in the Hol
Ano Lançamento: 1951 (EUA)
Dir: Billy Wilder
Elenco: Kirk Douglas, Porter Hall, Jan Sterling, Robert Arthur, Frank Cady, Richard Benedict
ORÇAMENTO: 1,8 Milhão de Dólares