domingo, junho 25, 2006

DOM

Infelizmente os diretores brasileiros, parecem ter medo de tentar diversificar os gêneros por aqui, pois cansamos de ver dramas, comédias passadas no nordeste, ou filmes da Xuxa e do Didi.
Outra coisa ruim, definitiva para qualidade da obra é a interpretação dos protagonistas (principalmente envolvendo a química entre eles) e em DOM, MARCOS PALMEIRA está robótico e poderia sim, ter uma interpretação mais séria e adulta.
MARIA FERNANDA CÂNDIDO não está 100 %, pois também tem momentos que mais parece um fantoche, porém, vez ou outra ela se desvencilha desta péssima mania e dá toques interessantes neste longa nacional tão ruim.

A trama tenta criar uma teia envolvente e madura, mas daí acontece o óbvio: DOM sai cheio de falhas, tem um desfecho previsível, os espectadores desprendem-se do enredo facilmente e a tentativa de uma filmagem mais seca e direta no final, só o torna mais patético.

Nunca fui fã de MARCOS PALMEIRA, mas aqui ele não se incomoda em mostrar a todos o quanto está desconfortável em frente às câmeras.
Infelizmente há diretores que insistem numa narrativa mais teatral, deixando suas obras com tons exagerados e pouco naturais.
DOM é outra deficiente película brasileira com sérios erros interpretativos e de direção.

NOTA: 3,0
ORÇAMENTO: --

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