Porém nada disso tem significado quando a película inicia-se, pois ficamos estarrecidos com as fotografias esplendorosas, as ambientações perfeitamente criadas, as batalhas ferozes, o figurino arrebatador, o final tipicamente heróico e astro do quilate de TOM CRUISE (MINORITY REPORT – A NOVA LEI) encabeçando elenco, que conta ainda com KEN WATANABE (AS CARTAS DE IWO JIMA).
A duração de 144 minutos poderia ser encurtada, deixando o roteiro coeso e menos cansativo e caso EDWARD ZWICK (LENDAS DA PAIXÃO) fosse menos vislumbrado, driblaria vários momentos desnecessários.
O Coronel Algren vai ao outro lado do mundo - à convite da aristocracia japonesa - disposto a treinar o exército daquele país com armas de fogo, para substituir os samurais.
Katsumoto – um destes lendários guerreiros – não aceita tal mudança, partindo para “medidas extremas”. Os despreparados soldados, são derrotados na primeira batalha, Algren capturado e vagarosamente ele vai criando vínculos e aprendendo a respeitar os ideais neste novo universo.
Após tantas produções do gênero de pouco ou nenhum valor, O ÚLTIMO SAMURAI acende uma luz no fim do túnel, mesmo não sendo nenhuma obra prima.
Aos fascinados pela arte e história do Japão (como eu) é um prato cheio, principalmente com pipoca e refrigerante ao lado.
NOTA: 8,5
ORÇAMENTO: 100 Milhões de Dólares
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