- Memories (1983, de Katsuhiro Otomo)
São três histórias, com três artistas diferentes. A primeira, intitulada “Magnetic Rose” é de Koji Morimoto, sobre dois viajantes do tempo. A próxima, “Stink Bomb”, de Tensai Okamura onde a experiência de um cientista químico dá errado e Tóquio pode ser destruída e a última do próprio Otomo é “Cannon Fodder”, que mostra a vida de uma cidade que tem como único propósito disparar canhões em inimigos desconhecidos. A crítica social, como sempre é evidente.
- Gen - Pés Descalços (1983, de Mori Masaki)
Baseado no belo mangá de Keiji Nakazawa, o filme conta a história do garoto Gen na época em que as bombas atômicas explodiram em Hiroshima e Nagasaki, todo o desespero da população, as inúmeras perdas, mas além disso, mostra a esperança que nunca deixou de existir no coração de Gen.
- Akira (1988, de Katsuhiro Otomo)
Um expoente do gênero da ficção científica e mesmo hoje, mais de duas décadas após seu lançamento continua atual. Uma obra prima maravilhosamente detalhada e um embate poderoso sobre a psique humana.
- Meu Vizinho Totoro (1988, de Hayao Miyazaki)
Lotado de ternura e de uma doçura e delicadeza impressionantes, é um daqueles filmes que ultrapassam barreiras e não envelhecem nunca. Mei e o próprio Totoro são personagens cativantes numa obra não menos que perfeita.
- Túmulo dos Vagalumes (1988, de Isao Takahata)
Passado durante a época da Guerra, o diretor molda na visão de dois órfãos um dos roteiros mais tristes e, ao mesmo tempo sublimes que o gênero já presenciou. Difícil é conter as lágrimas após os créditos subirem.
- Ghost in the Shell (1995, de Mamoru Oshii)
Espionagem industrial e terror tecnológico, num mundo onde as máquinas evoluíram a ponto de ameaçar a raça humana. Foi uma das grandes inspirações para Matrix.
- A Princesa Mononoke (1997, de Hayao Miyazaki)
Muita mitologia, aventura e o fator de conscientização para salvar a natureza muito grande é o que encontramos aqui. A animação é sublime e conta com a assinatura do mestre Miyiazaki.
- A Viagem de Chihiro (2001, de Hayao Miyazaki)
Fantasia e aventura se misturam em mais uma obra prima de Miyazaki, sem contar que há momentos extremamente sombrios no roteiro. O minimalismo nas cores e criações dos cenários são de encher os olhos. Levou o Oscar de Melhor Animação em 2003.
- Metropolis (2001, de Rintaro)
Baseado no mangá do mestre Osamu Tezuka, Metropolis mostra a criação de um novo mundo e o terror com o fim dos tempos. O interessante é que cabe direitinho no mundo em que vivemos.
- Paprika (2006, de Satoshi Kon)
Um mundo de sonhos e delírios é apresentado ao espectador. Com uma trilha sonora pouco usual – assim como o visual do filme –, Paprika quebra qualquer tipo de barreira narrativa dos anos 90 e 2000.
Obs.: Agradeço aos queridíssimos @ebermuda, @iamsalete, @bebelaraposo e @igormjsilva que deram suas opiniões para este post! Apenas FullMetal Alchemist, comentado pelo Igor ficou de fora da lista!